Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

G-1 conlinu:wam a vil' os dc)gl'cdados-c< aíl111 rle se povoal'em aqucllas (( cupilanias e servil'em n"ellas ele soldados ,,-(1 )._ .. No principio se conlavam lambem na populaçao alguns ex l! an– geiros, sobrcvh·enlcs dus ex.pc -uições an ni~1uilla_clas pelos porlu-. guezes. Foi um <l'esles que, lendo conseguido ltc_ença pa~-~ vo~l~u á llollanrlu, sua pall'ia, veio em Hi28 levantar :o lol'le de luct~J~S, lo1nado no anno scguinlc pol' Peclrn Teixeira· (2). Oos p1·1s10- neirns fcilos n'c:ssa occasiãO, ainda cm 1G43 l'r:slavain baslanl.es , segu:-iclo l'efere um conlcmpol'aneo.-:, No _Pará Grnnrl_e-C!st:t·cve_ i\Iaximilia110 Schadc, ol'flcial ela Companhia das lnd1as - a~hei (( neerlandczes, inglezes e pessoas de difforenles naçõu.,;, que al11 se « conservavam çnplivos, lrabalhando lodos para seu suslenlo e (( 111anulcnção n (:3)- . Sendo um dos molivos allcgarlos da C'::tÇa aos imlios- «alll'a- <c hil-os ~í paz parn o fin1 da prnpagaç:10 d:dé ,,- (-l), ni:'10 nclmira que enl1·e a populaçM ela colonia avt1llasse o numern dos reli– giosos. Havia no Pará quatro conventos: o do Carmo, das ~lercês, de Sanlo A.nlonio e o collcgio da Companhin. Esle ultimo era o mais 1·eccnle, datanLlo a sun fnnclação ele Hiil3,lpois até então sem– pre os moradores se linhnm opposlo a l'ecchel' entre s i os i ·. ·1itas . A ex.pe1·iencin, que linhnm ,fo Brazil, confirmada com os pr, . ,cir.os s uccessos do i\laranhfto, linha-os poslo ele sobl'e-aviso c:onlra os padres, que eram um obslnculo conslnnle ás suas pl'elensões sohre os índio;;. Af1nal obleve o padt·e .João de Sollo ~lrcior, que !'oi o primeiro nposlolo ela Companhin no Pal'á, licença para fazer casa, onde ensinasse a doutrina e lnlim nos íllhos cios mornrlores, mns anles leve de nssignnr lermo na camnrn, de como nrt0 se inlromet– te_l'in com os e~cr~1.vos .dos b1·a~cos, nem lito ponr.o qucrin n nclmi– rnslração elos 111d1os forros . E provavel que o missioanrio usasse da reslri<'.ção menlal, lanlas vezes exprob1·acla aos ela sua Ordem: o caso é ciue cm breve os moraclorcs lil'eram lle r econhecer .a im: prurlencin cl' esla conccssào. · A populaçrto ela ciclnclc compunhn-se C'nluo, mais ou menos, de oi~enla ~e_radorcs. fü,).0 numero, npontnclo por Vieira (5), lem pai·ec1rlo d1m111ulo a a_lguns nuclorcs. Não o julgo assim, enlen– clendo por morcirlo1·c.s somente a genl e grada, e consi(lerando entre ( 1) Dccr. ele 2 de Sei. ele 1661,. e outros. l2) Rd. d,· alg umr.s cousas tnrnntes no 11fnrr.11h,10 ,, Crnm- Pnrli pelo Padre Luiz Figueirn, Ms. da Bihliothcca Naciónnl ele Lisboa. (3) Doe: hol\anelezes cm C. Meneles- 1J;/e111. do A/aranhão, cil. (4) Regimento de Thomé de Souza, de 17 de Dezembro de 15 4 8 (S) Resposta nos Capítulos do prorurndor do illnrn11/1ão, cnp. XXV.

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