Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

50 • Pe<lro Favella pcr~cguindo os fugili rns com uma pcquen.a força ele soldados e alguns indios, embrenhou-se_ nos nrnlos, e scl'la viclirna de sita temeridade, se nào fosse soccorndo ·pelo cornman– dante da expedição. Avisado csle de eslar cllc ameaçado por ~u– mcrosa columna, coneu cm seu auxilio e poudc salvai-o elo perigo. Eram oitenla homens clisposl.os a env_olvcl-o dcnlro ele um circulo, do qual não pode1fa sahi1· incolumc. Pedro Tcixei1·a deu-lhes combale, e son1cnlc depois ele muilas horas de lucla por entre espesso arrnrcclo, conseguiu a viclot·ia com scnsi\'cl perda elos seus ml:lh o1·cs combalentes. Os hollanclczcs cederam o terreno, quando viram mortos os seus capili\cs Ho::cln!1 e Porccl, além dç nrnilos companheiros cslcndiclos no chão, :1go111- sanclo ou sem vida. Armamcnlos, munições, ludo dcixarnm· no carnpo, procurando cada um salvar-se, conforme as circumslancias lhe permiltiram . Ficarnm Ires prisioneiros, e eslcs informaram que na dislancia de qu i_nzc lcguas ainda havia. uma pequena forlifi caçilo guarnecida por v1~lc_soldados. Pedro Teixeira fez-se logo de prôa para o lugar 1:1rl1_cado, afim ele preven ir ali a juncção dos foragiclos. c– nhum 111r1denlc lhe cmh~1·açou a vingcrn, e inlimacln a gunrnição, csla rc_ncleu-se .c?m a simples garanlia Lle vic\:is aos pl'isionciros. A ~orlificaçüo [01 arrasada, como linham sirlo as onlrns, e nad:t m~ts lendo que fazer, a expecliçfto deu por conclui da a s ua com– n~is_são e r~~ressou á Bel~m, depois de inulcis esforços para encon– luu os fitgihvos de Mandmluba. ·O capilr10-mór e a colonia u rece– bera~ c?m d~monstraçocs de regosijo publico. 1' t·e1 í:\msl ,- · · L' 1 . , -· º' ao Jª 111 1a c-nlão visilado a colonia e aprcsen- lt1~t)1amara, parn ler prompla execução, o alvará ele 15 ele Março \ e - , no qual eram abolidas as adminislracões elos inclios crc:a- Clas com o fim snp 1 oslo . J J • • ' ~ · · ou YCtc1ac1cn·o ele chnm" t· "º trabalho e consen ·nr os mdi . . - ., . e Ll " C 1 os cm SllJ e1çao soc1UI ( orno CI'" ele cspenr o povo se a ,·orn ou . 1 ] . . .' Ll .1 - ' ' ela capilmiía ç .lf ganeo que assim fi cana prejudicado o fulnro lh:rnle or,~ em' e. ?~l lU fosse suspenso o cumprimcnlo de semc- -· t cgm, ao menos cm l 1 governador e ca ft~ quan o não c 1egassc o novo alva1:á e compeli~\;a~-~i~~nc_ral cl? Eslaclo, ~ qucn! era clirigicl? o ccnc1a do visitador, mesn;xccu5,io, 0 que fo1 clcfc l'ldo com acqmcs– a. ordem r eferia-se exciu .°_ poiqne ~ns e _o~tros cnlcnd~ran~ q~c do Maranhão, ela qual ª"~~;~~~clll e a~ acl m1111slrações ela cap1la111a Depois de sua visil·, ," ' se _clcslig~cl a n do Pmá. vento d~ Una, e cm 8 d~ ~~olorna, frei Chrislovão Yollou no coi:– para o no Tocanlins 0 111 ~?~~o do mesmo anno c1 0 1625 pa.rl1u igual nome, Acomi)a;, 11,.,e_ e .1a ,mha ?slaclo um oulrn missionario ele e I u\ a1n-n o a\0m ] l . , ' ecs e que serviu-lhe ele CTlllU1 . . b

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