Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

:31 111 ellcl-os. Os ngc11 le;; da co11s piraçi\o cm111 cn, limitado nu1111it·o, ~. cada '·!111 tratou de preparar-se para rr.prcsenlar o pnpcl q11e lltc lol'a cles1;;naclo. Poucas horas r0slavam pa ra o rompimento. De ma– drng-atl a se faria ludo ;:;ob pena de fi car rnallogrndo lodo o plano. Effcr.lirnmenl c rniavn o din, quando C:nstcllo Branco despcl'- 10 11 sobrcsall::tclo com ·0 r11ido elo,; c:o njurados que invacl irnm o sc•u cl omi<.:ilio r. mal lhe clernm tcn1po clr. lev:inla1·-sc 1 elo leito. Chrislov,10 Vaz Billenco11rl, Antonio Pinto e rnnis dois homens clescon lwcidos upresenlaram-se-11, e no aposcnl o. e :111les que ellc ,:;e erg11esse t: lent:isse qua lquer meio de clcfoza, .ig.11T,11·a n1-n'o pelos braços dan– do-lhe ,·oz de pl'is,10 com ar a111 cnçaclor. S11rprel1 cndido e conclo Cas lcll o Branco sujeitou-se á inlilllnçilo sem a minima opposiçi\o. An tonio Pinl.o c-om 11m punl,al alçado nn llll10 ma11rlou 111dler-· lltc 110s pés um o-rilh,10 pcsaclo rlc ferro, que li11hn1n lrazicl o de pt·opos ilo para tni°fi111. E ninguc111 o acudiu 11'csse lra11sc aílliclivu, nem sequer pnra nlivial-o ria ve rgon ha e ignomin in ele ser ncor– l'lmlaclo co 111 0 ,·il fiJC:c inora ! Se rn o menor 1·cspcito .-í posiç110 sacia que occL1pnva na colonia. l'o i Pll1• lrnlarlo ele 111,111 eira cnwl, e 11,10 houve que111 lentasse l:1wr ,·.th·r as s ua_s prcrognl ivas ! E' a sorte rios qu e govcrna111 , quando srw d1!sp0Jndos do poder. ?\a hora cx lre111a d:t desgraça 11110 lia flll L' lll lhes estenda a 111üu ! Os seus p1·oprios co111 nll.: llsaes niw ous,1111 cnr·a ral- os, quanto mais proferir e111 seu l:.1,·or pa lav ras d,, <!nLCl'nc1·i111 l'nl.o q111' po,:;sam desagradar nos ídolos cio dia! Preso Casle llo Branco, os conj urados ac·clamaram governador c111 se u logar o capitão Ballh;1w1· Hocl rig11cs ele iHello, o mesmo commanclantc ela /'orça cncn1Tegada de prendei' os dois officiacs l1 0111isiaclos 110 convento. E 10111.111:lo cllc posse do cargo ou po,· ado cspontanco 011 obrigado pelas cireumsla11cias ela oceasirw, t' l1l · pregou toda a s ua actividad c c111 n:slabcl<:ce1· a orcle111 ,11lcrada 11a povonção. E conseg-uiclo isto, c:01nmun1eou ludo ao governado,· geral e á eôrlc de J\lacl rid. · A ,y,ilaçi\o que lavrárn n;i colonia (;() IJJ o .issassinulo do capi– lt10 Alva~·o Nclto, aggravacla pela soltura cio assassino e prisft o do c:npilit0· mór, chegou ao t0nlie_ci111cnto elos lup!na 111lnís co111 <:~>rçs ex.igernda,; e os ncoroçonu n v1rc rn tomar clcslol'J'a dn,: conslant·es dcn·olns </lll' l1avian1 so fTrido. C:onta.~·;rn1 c-_0 111 o en~·raq11ccimc11lo dos colonos por c:ausa das di?s1'11çõcs 1nl cst1!1as, e estimulados pelo ,.;cu principnl clwl'c, con lic~·1do 1wlo ,~pprll1rlo de_ Cobl'llo d~ rcl~w, ma rcharam con tra o f'orl1m dr. Belcm, e no cito 7 dt' Jan eiro de 1610 o assallanun com arlmiravcl lcmcridadc. O nlaq uc f'o i geral e inesperad o. A guamiçüo leYe n r.cessidade ele J)Ôl' L: n1 prnvn lodo o sc 1t vnlor p,ll'a vc1~rt>1· o g-rande nurncro

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0