Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895
30 ele scmclhanle crime. Anlonio Cahrnl, :::obri1~l10 cio capil~o- 1 ~ 1 ~~, por odio rccnm:cnlrarlo, c11ja causa nito mcnc1onam as cl11 umc . ~ malou á punhaladas o refe rido orficial conlanclo lalvez eorn a pro lecçàO elo lio. ') · in- Os capilàes Paula ela Rocha e Thaclcu cios I ass?s, a1nigos . \imos rio assassinado, 1·cdamarn1n com ene rgia a pnsr1_0 d_o clelin: qnenle ao proprio Caslcllo Branco que se c·onscrrnrn 111<111Tc1:cnlc no meio do povo agitado. E letnf!ndo ellcs que a Ychc111en ~ia de suas palavras n'essa occasiüo fizes;;e-o. vir:lim:is de alg11111a Y1olen– c.:in ambos recolhe1·am-se ao r eferido hos pi1.:in rl o:-: frades E não se enganaram. N'esse mesmo azylo religioso rvr:1111 tkpois procu– rados e! ameaçados em sua lihe rdarl e e segurança . Caslello Branco, não podendo resis tir ao clamor publlco, mandou prender e pi-acessar o assassino, mas á prclc::do ele ser 0 seu serviço necessario nas guerras r.ontra os sc:h·agens, r esolveu pouco depois pôl-o em liber clatl c e s ns penr\e r o processo que a pe– nas eslava iniciado. F'ez mais : deu ordem p:1ra sr.re111 pres os e recnlhi\\os ao forlim os rlois otnciacs homisiaclos no hospício. O desconlenlamenlo porém era geral , e os solcl.ulos nrw cu~n– priram a ordem. Allegar::un i,nagin:wia opposiçrw que lhes ~olhe~? a cnlrada no mos teiro sem pro\'0Cat· conlliclo. ~o tlia scguml.c loi incumbido rh cliligcncia o r.apilito Ballhazar Horlrigue;:; tle .Mel\~, com uma força rle selenla soldados . T,llnbe111 eslc o ffi cial nada Íl– zcrn. Ao escurecer vollou declaranrlo le r con:rnmiclu o üia c 1: 1 rompei· as cêrcas que fo rliHcavam o con,·cnlo, e qnanclo prdc 111 l 1 a escalai-o, sobi-eveiu a noit,~e clle receiou invad il-o nas Lrévas. ~rnm desculpas frivob s, s uggeridas pelas necessidades ~la occas,rt0_. Eslava111 lodos rlispos los a liberlar-sc ela p rcpolencw, ver~larlPira ou 1111aginaria, rlo ,!apiluo-11, ór; 111as cspe rnva111 oppor: lun,~ladc para _t)vitar qualque r rle na111a111c 11lo de s:1 11gue. E l'u rça e c·unlcss_:ir, havia tl emasiada prcvpnçi\.o conlrn cllc. Tal\'e1/. q ue s eus ado , l_,vcsscm plausivcl jus lifi<·açflo. Púllia IH:111 ser que a soltura du rl?hnqucnl~ l'os,.;e lemporaria l' rcaln,cn ic rl·c.:la111ada pela ur– gcnr !a do ser viço publico,-e que os dois o llitiati5 li vt:,;,;e111 lr:tns_– g_rc;lic\o cle~~res r~c obediencia e rlisciplin a 111ililarcs. pc!lu quP esli- · , e_se~n SllJe1los a res ponsabilidade penal. Como quer que fosse, os aconleci111enlos precipitaram o Llesen– lace falai da trama. Reunidos n'essa mesma n oite, os cons pirado· r cs resolveram _1,,·l'n~ll'l-0 anll'S que cll0 rl éss1! novas o rdN1S, se n clu ~ governo conha_do a onlro official que lhes 111c rc1.:csst: inléira co n– fiança. E escolh,~l o eslc depois ·rlc approvallo;; os 111cios tk e~c– ct!l~u· 0 pln.n~, dis per;;:1ra1n-,;c sem nenhun, cslrcpirln, e lomar:'tll1 varias chrecçocs para pl'Cvenir s uspe itas que podc:,;;em compro-
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