Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

1·ido Pcdl'o Teixeira além de oulros, e fo i por is,;o lJUc cllc ncn 1 pon<lc :wc l'ig-unr a exislcncin dns fe itorias dcnuncindns, nem se npodcrou lla .irlill1aria i11in1ign, submersa poucos melros nbnixo do niv(•l d '::ig11 n. Apenas, no rei.irar-se, nssignnlou o logar e mais larde, quando melhorou, Yciu tirai-a. Estava cm bons condições e serviu de muito pnrn co111plclnr a bateria do /'orli111 corncçndn cm Belém. Ca be ngorn ·dcclara r o motivo elo mmpimcn to dos lupinnn1b~ts. Havia mais ele um nnno, que se 111::1111.inha innllcran~I a paz com os nnlmacs. Viviam cslcs prcoccupacl~s cun, a planl aç:10 de roças, proprias e <los co lonos, n que1n serviam de bom grado n'cste Lrn– bnll10 e em todos os outros que lhes co11fiava rn. E lüo bons rela– ções lnlvcz c:onlinu :nsem por mais tempo, se não fosse, como 1·e– fcre rn as (' hronicas, a nlcivosin el e 11111 inclio as tucioso ele nome ,\nrnro q11e, se ndo baplisnrlo, convi\'l'ira com os jcs uilns e era muito ntfoiçoado aos f'rnn cczcs. Desde Harnrdierc rcco 111111 cndnvn-s1! co rno um cios 111c ll1orcs gui ns e caminh t'iros dos sertões. Por seme lhante motim Cnstcllo Branco escolhera-o para ir com outros no i\!n l'anhiW leva r <;artas qu~ desejava fossem entre– gues con, bl'cvi<lntlc e segurança á Jcronymo ele .Albuque1·quc. Ningucm snbc o qu e se co11 linha n'cssns cnl'lns, porque foram cxlrn– Viüdas. Conta-se porém que Amaro fôrn conspimndo cles<le os pl'i111 eiros dias ele s un pnrlicl n,--c que, no chegar á Cun1ã, ond e os lupinambás se ac:h:wam cm aldeias mais numerosas, abri u as car– tas no meio eia mulliclrw, congregada cm logar insuspcilo dos euro– peus e, fi ngindo que ::1!, lia, dcclarnu-quc n'cllns lrnvia ordem ter– minante de cscrnvisnl-os. A dcrn orn scrín sómente c111quanlo 11:10 fossem as mcsmns cm·tns entregues ao capiliio-mór, nccresccntárn clle : a execução de similhanle ordem tra ria o r.xlcrmi nio lotai dos tupinambás. A' estes pois incumbia resolver sobre o caso, confot·me exigia a grnvidndc e imminencia cio perigo. Um raio não prod uziriá tanto abalo en tre os sch-:.1gcns como esta alarnrnntc decl~mçilo. Julg-nnclo-se ameaçados cin sun l1bcrcladc, accor rlar::un ellcs assassinar a lodos os brancos como aulore~ de s i1nilhnnte JJrcme– rlilnção e, na mesma noite, deram começo a lüo abominnvcl reso– luç.10, matando lraiçueirnmentc os pol'luguezes existentes cm Cumu, quando dormiam lranquillos, sem o menor presentimenlo da tris te sor te que os aguarelava..D'cs~n alclei~ passaram á 'l'apuy– lapfra onde prctcncliam executar 1clcntrco PL'OJecto. E . conseo-uiclo que fosse o seu intento e já reunidos em rnaiot· numero, mnr~lrnrinm contra a colonia de Süo Luiz que reduziriam á cinzas, chinelo o ultimo golpe 11 0 elominio portugucz. Não tiveram porém por mr ' lo tempo o desvnncci111cnto tl n victorin. O capiluo