Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

Soube mais que muilos eurnpens já se nchav::un es labeleciclos em varios ponlos d'nquellc rio com planlnçõe!: 1\e _ luhaco? ~lgofli\~ e urucú commerciando com os naluracs em mnd01ras e ~1tller<' 11l 1 " oulros jwoduclos rlo paiz. Esla noticia c\cu-lh'a t~m lrancez ela expedição d<' Ravardiere, que ficára ou fô ra clc1xaclo, quand_o_ aqucl\c sé relirára á pressa para o 1faranhM. Confirmon:-a c~c1~0,s com mais parlicu\aridadcs um hollandeí'. qt~c se aprc~cnlara a (..as~ lello Brnnco, como lendo sido lançad? n uma aldeia pelo~ sc u– compall'iolas com o fim de aprender a l111gna dos naluracs. \ mharn ambos em busca de asylo na c:olonia porlugueza, por k n1crcm ser vidimas elos selrngens lle quem desconfiavam. (1) Julgando-se ameaçado por lacs inimigos , Caslello Branco pe– diu soccotTos ao capilüo- mór do ::\larnnlüi.o, e cm 7 tlc Ag?~l? de 1616 ordenou que sem perda tle Lempo os alferes Pedro I c,– xcirn e Gaspar de Freitas com duas c:rnôus, armadas cm gucrrn e guarnecidas de ,:;o\dados e inrlios, fossem quanto anl cs ruconhcc:~r os navios e os abordassem a lo1l0 transe. O caso era grave e devia ser prevenido de promplo, sem esmorecer rlcanlc do perigo, ri_~rn hesitar com a exiguidade rla força que havia na expcdiçM. E assnn o comprehendcram os 1\ois chel'es alludirlo,:;. As canoas parlil'am sem demora e na noile de 9, lrcz dias dcpoi,:; d~ suhidas de Belém, estiveram em frenle ao inimigo rece: hcnclo o fogo mais ou menos renhido de suas haleri ns. Era u,n sú nav_io. A artilhad a de que el\cs dispunham nM podia resislir p~r muito lcmpo ao comhatc, e por isso lralaram de atracar ao nuv 10 hol\anr 1 cz á lodo o custo e de subir ao convés onde, reunidos todos, )u~la~·am braço a braço e por fim lançaram fogo na. cmbarcaç:i.o 1mm1ga. Relir~dos rlcp~is para as canoas, quando o incendio já lavra,·a e não podta ser mn1s abafado, pozcram-sc ao largo e assislirarn a ~hamm_a. lavrm·, prnmptos a acudir a quem lhes pcclisse ::;occon·o. -•~as '.: mgu,e,~ appareccu. Un: unico indio, moço vigoros~ da l 11 bu 1 ,01,1bela? lançou-se n agua e nadando cm direcção a urna das cano~s, foi salvo e recolhido a bordo da mcsmn. l\uo lar– dou ~ue O 11 _,w 1 0 se sn~mergisse, levando para o fundo das aguas o que <f lnhmecln\uão l111ham poc~ido devomr. . l'd 1~ quem_ d,º a que os propr,os hollanrle;,.cs, Julgando-se pcr– r_i os, incendiaram o navio em aclo de r1escs1)ct·o \)ara a~sirn se livrarem de · · ' ' ' '::, " · ser apr1s1onados. (2) N'cstc combale naval sahiu fc - l 1 ) Vnrnhngem-1/ist, G.-r. do B r. - Sccç:lo XX\' I. l 2 ) Bncnn- Cc>mp. tias Ems do Parir, png. 13.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0