Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

--- J09 XXVH- Dos pcrcevc:jos pertc11ccnlcs ao g rupo dos l'iugiclac desered uma cspccie detalhadamente. fo z uns S annos, elucidando Lodo o seu dcsctwol– vimcmo. Faltou-me cnl.io a littcra tura systcmatica para a detcnuinnr·ão com– pleta. Hoje, depois de ter estudado os Hcmipteros d:t ((Novarrn-Exp~dition JJ julgo que a espccie cm questão 6 iclcntiea. ou -pelo menos proximo parente d,: J foua11tha 1111111/uta de Gustav i\Jayr (1866). . IJd1icl,dw existem uo Brnzil, na verdade, só como immigrantes recentes e i,ilrusos moderno!<, vinclos cm plantas ornamentacs da Europa (roseiras, etc.) Ji:~pcci,'s iodigcnas ainda não vi.- Giiccidoc porém, existem cm numero soffri– vcl ( Dorthe~ia, Ccroplastcs, cLe.) e cu j:í, os encontrei 110 mato sobre plantas imligcnas 0·0111 circu111stancias, que . 1110 intlu1.c1u a consiucral-as como indubi– ta veis aulochthones. l )ortltesia (julgo que scr:í. a H. americana) vej o :u:tual– mc11le sc,brc ris Crolo11s do meu jardim nu Par:1; cm Fevereiro e l\Jarço Yi frc- . quc11 lc1uc11t c voa111.lo os maGhos alados d'c, lc. XX V I íl- Dc pcrccv<.;j1.1s aqualicos cnco11tru aqui nc>l- "pirís n lias ilhas circumvisinhas u11a bella cspccic tle H,t11111tra ( « bota-111esa "), que é frc– qucutc a pu11ll) de cu retirar de um poc;o de poucos 111ctros quadrado:; ele supcr– licic, na ~Ilia das Onc;af', mais lle u111a iluzi;t rlc exemplares, RcmeUi alguns cspeci1uc11, .-~ especialistas e aguardo o seu .i ulgíllnouto acerca d11 cspecic. l~stcs dias reGcbi ele u111 ami~o um collossal exemplar de l:Jcl,,stomo, Yindo do .\111:1·1.onas.- Arrovcito a ocea1;i:io para dcdarar, que existem outrosim de iusc– etos aquaticos 11o., Paní, D_ytii;ciclac e líyd rophilidae (tios primeiros cspecics , 111 c11ores, dos segundos cspccics graudes)-dous grupos de Colcoptcros, <1ue os cntomologos conhcccu1 cumo l'Ívcudo em idcnticas condições na 19uropa. XX[X-N:10 posso npoiar a opinião do Sr. Dr. Dahl. Lycosidnc e Dras– sidac s,io soffrivclmc11tc rcprcscutados por todo o Bmzil. Coufcr Keyserling " Brasilianischc Spirrncn " o ·o meu trabalho (( Zur Oricutirung io der Spiu– ncn fau11a Brnsilicm; "· XXX- Fallci do gcnero l1r,a11n1 cs no meu trabal ho " Zur Oricnliruug, ctc.n .e conto public:ir proximamente mais algumas uoticias acerca dos set~s costumes u cio i:cu aspecto.--Que a mencionada aranha sociul seja do grupo dos . J rq!lrode,ç, uiio creio. Os Argyrocles silo todos ho~pcdes e counueusacs nas tei,;s de ouLrns aranhas maiores, especialmente de h'peiriclur'. XXXI- l[a 011,scidae. apu i no Pará ; já collcceionei d'ellcs. Eucoutraru– sc, ooruo na Europa, em luga res humiclos e escuros, nos porões, rtc. XXXH-Aqui cuco11trn-sc frequentemente nos igarapés, scccos na va– san te o Gclo.~11111s vncr1n.<, t.Jo cornmum cm todo o litoral do Brnzil.-Nos rios de :)[; 1 rajó O Dccapodo brachyuro d mais comm11m 6 o Dilocarcinus septemden– t,itus, s~bre o qual cu publiquei,j {t cm 1 Só, no ccArchiv fü_r Naturgeschieh tc» J3cr1in ( Tom. 52, vol. I, fase. I ) ex!l•nso trabalho, cm hngua allemã, com illustrnçõe:. Frequento 6 tambcm a [éa 1,11,,, da qual se foz grande con– surnmo aqui no Par.L

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