Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895

108 XS:-Jnlgn qnc o nuLor ciue1-ia clize1· « e1~tre :u; . c~Ull<-las 11 ( e niio enti·e as primeira~), temlo cm l'isla os gr,111dcs 111anmbo11tlos escuros, de az,i~ azula• <las, que fazem caçrl t~ aranhas, parnlysando-as com a sua ferroada. XXl-0 autor mesmo assignabt logo depois o facto, que os Apiclac cios ge, neros :i\felipona ( e 'l'rigon,t ) frer1ucntam menos as flores, <lo que seivas e outras substancias. Aqui, como c111 todo o Brnzil, o povo sabe que Siil) fre– quente~ os seus cortiços cm p[lOs ôcos do mato.-Comtudo, os « ing,tsciros ,1 c111 flor silo l'e"'ularmentc visitados pelas ditas abel has e o~ possuidores de jardins i êm toda ~1zãlo de queixar-se elos estragos pnduzi<los nas flore;; das laranjeiras pela cc arapu{tn (abelll'.l-cachorro) [Trigon,t rufierus]. XXlI- Üd bellos estudos do Dr. J,~ritz ~:liillcr cm Bluu1enau (Santa Ca– tharina) provam que o~ P li,·!Hf'l"irlcos estão bem representados 110 Sul du Bmzil. Acham-se da mcsnu form,t no Rio de J aneiro e estou convencido hão de se achar por todo o p,1iz, 111csrno dentro da zona tropical, onde houver os imprescinii veis meios de existencia.-Se ellas t~lvez eão lllenos f requentes nas visinhançns do Par{i, eu attri buo isto a uma circumst!lncia puramente local: o:; e< igarapés J>, que est.:io debaixo th influencia diari,i e perpetua Jas rnarés, n:10 são localiJadcs apropriadas. Os Phrygauidcos preferem riachos e cursos de agua constnntes e limpo~, de quccb scnsivel e diffcrcnça de uivei, f'actorcs rn ui m tm·Jlmcnte encontrados nas rei iücs montanhosas e n:lOnas planieics tia f'oz do Amazonas. ·xxuI- Os / >anrnpiclue niio faltum llc todo, pcln mcnns cu os cnco11t.rei no Rio de Janeiro e n.io acreditarei na au~enc:ia completa d'cllcs no Par\ an t<'il de ter-me convencido cl'cll n por expericncia de colicceionamcnV> prolongado. X X:[V-TLt nrp1i manifusto engano, devido certamente ít e~ta~iio d,1 visitn dos exploradores allemãcs 110 Par(L. L'ulicidcos os lrn-rruc so pergunte aos filhos d,\ a\.tn!lZ'Jnia, s~ elles conhecem o ca,·apa11c7 ! Se o Sr. Dr. D,1hl pudesse ver agora mesnl'.J, no nBz de ~forço, durante a epocha das chu, ns, como ns cou,as estão di.,;po~tas ,tr1ui no Par{L e perguntasse aos nc~ociantcs, para f{UC serrem os 111 n 21útefr11s que elles expü:?m na porta de suas l,,jas, con– vencer-se-ia forçosament~ do eontrari<J. J.'.: as narrações de via"elll de Spix e Marti11s, de Bates, etc.! 0 XXV-X'cste ponto parece me que o Dr. Dahl foi rnai:; feliz. E11 t:i'tn– bem fiquei impressionado, que o gado nos campos de Jfarnjó fosse relativa– ~ncnte limpo e que as \',1ecas, que circulam todos os dias pelas rnas do Pará, são rncontestavelrnente menos perseguidas pelos Dipteros eeto-parasitarios, que cm certo., lugar<'!s do 8ul, onde a criaçi'lo de gado tem n'elles um serio obstaoulo. XXVI -Com investigaçüe3 mais prolongadas o autor teria com toda a certeza_achado nas mencionadas locali~lacleo Blattitlae, Forficulidac e 'rhysa. nnra, tao bem como cu o;; encoutro aqui no Parú. •

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