Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895
Obser·vações criticas do tra~iuctor 1- Niio posso apoiar este julgamento, pelo menos n'cstn forma "<'rnl. Ha por ahi, na nat ureza tropical , um microcosmo n:io mr.nos varicga<lo e ; dmi– ravel, que na zona tompC'rada e ,cu j:'1 til'c cn~ejo de e111_prehcnder uma serie de publicnçõcs, intitulad:ts Co11t:-il,11i1,·,ie., para o co11ltcci111e11 /o do.< <n-lhropoclc,s p equeno-< e mi11i1110s elo Bmzil, onde o nutor acharia ns provas, do que ndi:rnto cm contestaçr10 da opinião por clle pronunciada. Kxcursücs c visitas rnpidas como as fez o corpo scicnlifico da {'la11l.·to11- Expedition aqui no Par:í, nii~ podem dar rcsul~11do d\J todo exncto_, não intcrcssnrfto senão ::i superficie da mntcri:t, tanto urn1s que o accaso mmtas vezes tem o seu malicioso dedo no succcsso e cxito de cmprcz3s, c111prchendidas cm taes circumstancias. Com mais f'olga o Sr. Dr. Dahl teria certamente tambcm dado com c.,tn fauna dos pygwcos. Ü - Eotrctanto os h:1. O importuno rn'.o migrn_torio píus dccumanus) const,ituc aqui na cidatlc do Par:'t o mesmo flap;cllo, como nas cidades curopcn~; 0 camondongo de cnsn é para mim um segundo exemplo, apczar de ccrtas' <liffo– rcnças de cô1·. Se, entre os inscctos, :1 n11Jsca de casn, que? se vê aqui no .Brnzil de facto é cspccic distincta ela · mosca domestica do Velho Mundo, com~ pcns:1 i\íacquart, ~arccc-me qucs!ão aind:1 não sulfü,ie~tcmcntc liquidada. ] fa ainda os ectopams1tas do h:Jmcm e dos :11muaes do:nest1cos, que na sua maio1fa são cs mesmos como cm qualquer parte. IU-Dou plena razão ,lO autor. Ri maioria das collecçõ~3, podamos bem dizer em todns ellas com rarns cxcepçõ~s, s.-io evidentemente raridade, belleza c tama~l 10 os factorcs dominantes; m,1s tuua exhibição imparcial da compo– sição faunistica onde a encontramos·? · IV-:Yo c:1pit,ulo introductorio da minha Monogrnphia sobre cc Os Mnm– wifcros do Brazil "• tratei detalhadamente das propo1'çücs numcricns entru ,,stcs e ns aves. A apparcntc pobrez:1 cm Mnmmifcros appa rccc por tod.i. a p:utc no Brnzil, onde a crescente_ropubção luun:,ina modificou mais.º~ menos_ 0 carnctcr physiogn~mico da 1:eg1:lo. O;; nnturahsta~ nllemães não v1s1t-ar~m :1 mata-virgem· proprinm~ntc dita.. De resto dc~o ~1zer, que pnr~ dcscobnr .os i\[nmmiferos n'cstc pa1z 6 preciso certa e.xpcn c~crn e nlgum tino venatono. Quem poEsui1· estes requisitos chega a ob~crvar amda nctuahu~ntc certa~ espe-·
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