Revista da Sociedade de Estudos Paraenses Jan - Jun. 1895
um rancho no málo (XX.X ITI). Ccrlamenl c nito scr.í. a 1rnmiclaclc que falta lá, lão pouco como _em Sãü Vi~en_lc. A_ au~encia d'esln classe animal sera por consegn,nle a allr1bnn· mn,s a snpernhnn– d:mcia elas formigas. Da compm·.1ç.10 ela fa unn com a da E11 rnpa Cenlrnl parece 1·e– sullar, que o grnnde nume1·0 de form igas e let·miles empreslnm ,Í. fan na lotai um cunho cnracterisli co. Animacs, que ele um lado exercem na economia rll nalurcza idenlicas fun cções e que, elo ou– trn lado, podem ser facilmente persegui dos por aquelles, nito achüo cerlamenle uma coexislencia amcna.-Como segundo far.– lor, que produz clesviaçüo ela nossa f'auna p::tlria, lal vez clevemcs considerar a demasiada pujança ela ,;egelnçi10. Vegelnri nnos cli– minnlos e rl0heis provnvelmenl e lem ele recuar, porque ns folhas perennemenle verdes lornam-se depressa duras. Cedem o lugar á formas mais avanlajadas, qne além disto melhor correspondem com a farlura de comida. Nüo se pcsquizou muito na agua; apczat· clislo parece nos resullnr pelo nmnero de :rn imacs, que só cluranle a sua viela lan·al residem nesle meio, que a agua é pobre ent cs– pecies. E' u.m facto, que por ora niLO sei explicar. Possivel seria , qne os fracos vcsligios ele sal, que do mar nlé hi chcga1n, exerçam sua influencin. Ullcriorcs ·inveslignções, n'eslc terreno ln.lvez nos dêm exp1icaçüo mais salisfacloria. O lotai de espccics- uns 600 Arlhrnpodos-nüo parece absolulamenle corresponclúL' as altas esperanças e itléas, que se g:rnha pela leilurn. de lnnlas cle:,;– cripçõcs de viajanles anteriores. Tenho a firme co11\'icçf10 que ch~rnnte uma campanlia ele igual duraçào, em epocha hem csco– ll11da, obtcl'-se-ia nas nossas regiões muito mais especies ele ani– maes, que só fi em-iam atrnz debaixo do ponlo de visla do la– manho e da-bclleza.- · ,.
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