Revista da Sociedade de Estudos Paraenses jan - jun. 1894

/,) <[Utl 11elk i11lcrviessc t'or~a, 0 11 violcncia alg-uma que rctlont 1 a:;:-=e eú1 infracçt"w de Libenlatlc. Pe ll o que Lambem declaravão h:n ·cr o rlitlo Padre prncediclo com a sinccridarle, e lizura que da sua P ro– fissão se esperava. E de co1110 assim se assentou se fez este lN·mo que todos assignani.o. (' cu Antonio ela Rocha Machado, SP.crelario do Estado o fiz. 1:OPI.\ DA C.ARTA !Jt: f-. MA(;f:,;'l'ADE QLlE: A .JLJi'iTA OH!JENOU SE l,AN(!,l!-'SE ~lsS'l'E: LI VR O .\ fó'.\VOR DOS HEI.IGIOSOS DO C.\ RMO Dom .João por graça de Deus Rey de Portugal, e lc.-1'\1\:0 ,.;a!Jer a vós Junta de Missoens do Estado do Maranlirto~ quP F'n•i Antonio de Sá, Pro-vincial do Carmo desse mes mo Estado, me :-iprczcnlou cm carla de f\Uinzc de SL'lembrn do an no passado c111 con10 l1um Missionario da s ua orrlem por nome Fre i Mathias <11' S. Boaventura Se Yira precizado a i'azcr lrna proposta, Requeri– mento, ao Governador e C:apib10-Ge11eral desse Estado Jos,; d,t Serra em essa Jnnla rla }[issoen:; (cuja copia me fazia presente) L' <[UC quando peita ponclcraYe] malcrin , qn t: tratava o devia rem<'ln ao Ouvidor-geral l)ep11laclo da nwsnw Junta, 011 ao Dczembargador "'""ncisco Duart e <lo:· Sanlos , que lambem n ella :l!<siste para q nc jut·idicamcnlc avr riguassem a Yerdaclc: do que p 1·opunha, e l'('(llll'– ria, e remelia pei· si ,-ú sem n isso convir essa Junta aos ofi:lc:iacs do Sênnclo da (:;1n1c11·a para lfUC' lhe dessem respusla, solicilando parece c0m r sta deligcnça que os an imas rlos ditos officiaf':- ,.:e vxasperassem mais contra as .Religiões, gue era o prinr·ipa l objer.to elas ideas do seu Governo; E porque da resposta que dcrtto os offi ciaes do Senado da Camara, nfLO tinha dada pari.e nem nola algua a Junta té a partida cios N:wios rcceaYa com muito fun Ll:1- mE:nto, que sobre isso me informasse, e de Governador senislr a- ·' menle, ou que a Camara instigaria por e tlc se quizcsse nito do 411<· os dcligentcs obrão, senrto do que os 'ivlissionarios em cumpriment r, das m inhas ordens clenn11cin111, pNlindo-me fosse srrvido m:rndn r averiguar a verdade lla proposta, e r equerimento para que nfw µcrval ecessem os Estrangeiros da sua indus trin, tonlra as r eµre– ,;e11laçoens da sua seur irirlade, porque fazião, o que cu lh es orde– nava, e e lle cm lhes procurar mais amontoadas oppoziçõr.s fazi:1 11 que a sua vontarle lhe diclava, e que nrw permitisse cu que pot· ·me servirem se vissem ullrnjados sem primeiro serem ouvido,-. Jile pareceu mandar-vos remeter a copia da rcprezentaçao ilc qu,, o dito Provincial faz menção, e ordenar-vos se deffira a esta prr)– pos la como vos parecer juslo. Justo. El Rey nosso senhúr o man– tlou pello Doutor Manuel Fernandes Borges, e Gonçalo Manue l GalYM de Lacerda ronsclhciros do ,-eu f:onselho Ultramarino f-'

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