Revista da Sociedade de Estudos Paraenses jan - jun. 1894
68 """ Soberanos JJªra o;; seos Vassallos 9ue_ considerão corno Filho:;, onJc quer que estejão, não deve sem _d~nc~a padcceL· para_ aquelln. l)isposiçrw, mas antes se devem reciprocamente cornbmar em modo que se colhão ,;1s vanlagens de uma, e outro. Com este fim derem os Proffessores espreitar de perto o talento onde quer que sr mostre, e quando se certifiquem d'elle por- provas não cquiYocas cl<·pois de o apurarem com _todos os conhecimentos 4ue possão intnistrar-lhe em lugar da desposição acima recomendacfa inversa– mcnle aconselharão tanto ao Discípulo. corno ao Pay que o faça [ll'O;;Pgnir na car;reira dos Estudos -~m que pt,de ~ir a s~r rnais util :í ;:u: 1 Nação, e a !"Ua mesma Familia do que seria seglllndo ofílcio tlo ~e-os Pais. 13. Para que a sobredita dispo~ição seja se~ui~a com satisfação ,leYerão os Proffessor cs pcrsu~dn: aos seos _D1sc1pulos que nri.o há. Estarlo algum a que esteJa pnvahvamente ligada avirtude e a San– lidadc; que em todos os Estados, empregos e officios pode O Chris– lão. e deve ser _Santo guardando fi~h~ente as Lcys de Deus, e elo Solierano e sahsfa~cndo com exaclidao os seos deveres tanto ares– peito de Deus, e elo Soberano, como a respeito de simcsmo'. e elos 01Jtro~ homens. 1-!. Da mesma f~rma terão os_ pr:olf'essotes muito vigilante cuidado em fazer contrah1r aos seus D1sc1pulos o. habito de falla r constan– lrmcnlc vCL"dade, e ele abon ecer amenlira. ai ntriga, a hypocrizia 1 • 0 cooismo fazendo-lhes conheccl' que de amarem e proffnssar ' º l d t· . . t . , '" en1 a Yerdadc deles an o a n:ien 1_ra, e a 111 r1ga lhes rczullurá 0, soce cl'c~pirito em lug~r d~s mqUtelaçoens com que aliás os esli,nulg~ · t ã 1 · os da l)ropr1a consc1enc1a os 1· o , e perseguir · nuc de seg,,· • 1 a . · ·• ,.irem o caminho da virtude cm u?ar e a mculcnrem somente . L•xte rioridades lhes tezultarn senão o premio que devã poi ' a· - li · o espe- ru r n'cste mun o, pe º. m~nos a sabsf~ção que clesfrurta todo (> que sente a sua consc1enc1a pura, e o infalível premio h· t d 1 1 l . . que ão i!P i-eceber 110 ou ro, quan o pe .a 1ypocr1z1a insultando a • t 1 · · · d t d 1 · • vir uc e vem a privar-se e o a e qua quer esperança ele pr ' ltlÍ<> 1. . c1 . . d t d fi I t d t: azen o- !-<l! desprez1vc1s e o os; que na rnen e e profl'essarem E . • J t tf 'd Q l gOJS- ltlO e O abommave sys ema e cons1 erar os outros llom . t ens e o ~!$lado que compocrn como meros ms rumenlos do seo comodo í: interesse nllO lhes pode rczultar outro fructo que O de lia I . • . verem a todos por mm1gos uma ve,. que seJf1? conhecidos, quando conLr:1- riamcnte de sacr::ifirarem pf:llo Sen1ço rlo seo Rey, e ela sua P~-
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