Revista da Sociedade de Estudos Paraenses jan - jun. 1894
.j!J perlo das pri 11cip,ws planlaçõrs de lahar·u do Cnpilào-Mór: e oul 1- 11 ~ clk lc,·ou para sua pn>prin casa . O ernincnlc jc,rn ila ni\o clesani111011, e t'CL!'lêl'C'll merlidas L'IICt·- gicas t' promplns qur libertassem n p1·opaga~i10 <la l'é das d oknl'i, 1 ,; e t'mb11s lrs de ']lH.: cite conslant.crnenlP r ra Yiclinrn. No meio cresla~ !nelas foi c-onsulta<lo solll'c a conYenicnr ia ,lr.• h,l\'er no Eslaclo do Pará dous Capilncs-,\ló1·ps, ou um só gor el'llo. ,. c-ombaleu forlen1cnte aquelln kmbrnnçn. Xu pc1-iodo t! PcóL'L'ido de 165,3 n 16ül, qne Yicira repula n:-:,,az µ-lorioso para si, ílzr ri\o-se sob o seu 1-{0\'C'rno 110\'e missões n cli– ,·crsos Jogares, dcs1·1'1Hlo cl'Plles, nlilis <IP lrez mil indios forro:-:, t' cerca de mi l e oiloc1•nlos ps1·ra,·os. PercorrPUgran<lc pnrlt' elo nosso inlrrior: µarif1 cou, conrerleu e r·idliwn ns mi::seíe:: dns Xhc1'ngah ihns, Cnmhócas, :\lapud.s ,\Ta– mayanás, .Aruans. i\11aj,h;, Uuj.11·.i,;. Tupi11a111b:í.s, .J nruna$, T,;pijcí><. T ricnjús e oulrns. . . C:ompoz fon11ular10s e calhec1s111os. lrndo n porlugucz de 111 11 Indo e o idioma inrl igena de outro. i\fuilas r ezes para eslud:1r e, aprr11dcr as linguas ele algt.111 tas l!'ibus, Vieira applil'ª''ª o oundo a bocca dos indivicluos pat·a 11w– lho1· ouYil-os e t>nle11dl'l-os, :iconlecendo não p<'rcehrr palana 1 11 , 111 syllab,L 11cnhurna, scni\o J1Jais do que o sonido. · Eriío d'N;lc m iar os sc1Tiços presbulos pelo :mila,·el saC<'l'(loli•. ... que prrfcria cla1· n sua roupa P dormir cm esteiras ele làbt'i:1 para ni\o VC'l' n pobreza solfrcr. ::\1'c11hum necessitado lhe balia á po1·ln. que nãO Yollass,, 111,1i:-: ou menos remcLliatlo. Foi assim e cm l<'vanlar <' pnram<'nlar igrejas, nssim como 1•111 dar presenlcs aos i11dio:;, qu<' o ~aclye .\ n~onio Vieira gnslou mai, de· cinc:ocnla mil cruzados, prove111enles rla 1m1H·essão d<' suas ohr.1, ,, da liberalidade ele seus amigos. ' Jlomcm complclamcnle despido de vaidades, a lguma;; n·zc:-: desempenhou fu 111•ções ~1ue ~no crão rompa~i,·eis com o seu rl<',a– do cnrgo, e :1lé a ck cozmhr1ro elo srn tolll'gro, onde suc·ccdia fica r sózinho. Enlre as ohrns q tll' compoz sobresaltc uma a que ia dar o tilnlo clc-0/cll'i,~ pl'ophcla,·11,11,-exlrc!!l~lllc11le encomiada pelo Padt·e An– dré clr Barros. e com a qual \ 1c11·n occnpou-sC' clurnnlc mnit; dL' ,·inle n11no!J. Xuncn rhegou a ,,c1· impr~ss_a. _1w111 mesmo concluida. LJ'esle iinporlnnlc ,, prec1os1_:::s1~110 lcgaclo de uma cpocllil L'lll que O clero p1:c:;lou .a rsle pa1_z mconlesl._1,·cis serdços, e que /, ' 1 ,~ 1-riplo <'11l Latim. <'X t"II' na h1hl1ol hct,1 pnhl1ca tl'csla capital. 11111 :,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0