Revista da Sociedade de Estudos Paraenses jan - jun. 1894

111i,;são rle cnlrar nas lerrns rlo A111a:t.01h, ainda fit-a rn rlcp•·lldl·ndu cln rnnlade rlo Padre Anlonio Vieira. .Xo dia 17 do dilo mez, depois da pror issão <lo Anjo Cnslodio. 11 poro nmolinou-s.e, e seguindo :U'lnado para o collegio de . ·anel o :\ ll'xnncfrr. nlti penetrou e prrncleu lodos os padres qtH' lá esla\"ãn. Pnlrc os quaes o venel'ando Antonio Viein1 . Depois cl'csles lrisles e c-ensm·a,·eis acontecimenlos, 1'01·no elle:- 1·011d11ziclos n diversas pl'isõrs. rlebnixo rle nssunda. ameaças. n1in::: <' p,pnrluhs n,tns ! X-ieirn !'oi recolhi1lo :i ermida de S. :Joiio. scpamcln rle loclos ns r·o111pnnheiros e gnardado ;Í. ,·isla. inconm111nir·avcl. 11 ·11111:1 pt·isi\o .::olilaria. Era elle o a lvo elas maiores affronlas. A plebe ia alli insullal-o inf'an1rmenlc: um cha111arn-o l1erL·g"1!. outro fciliceiro, ele; e quando caminhaYa elo collegio para a sua µri sao. um dos gmnclrs ela terra chegou-se a clle e pergunlon-lhe :– Onde está agm·a, Padre Antonio \'ieira, a sua sabedoria r :11'1 ""· s, nilo sabe livrnr-se d'eslc confliclo :' E:slc ullt age muito clen i ler doido a aquelll' caraclrr aus tero. AgmTados lodos os parlres riue ltavia cm Belrm. e mais algn11" quL· forno ru1conlrndos no inlerior. o povo os enYiou violenlamenlc, fambem cercados ele gente a!'mada, para o i\larnnhão. cl'onde farão 1·r 111 r llidos com os d'essa capil.ania parn Lisboa. • '\. r.liegnda d'elles á c:ipital rlo l'eino causou grande cxlranlteza. O i\farqnez ele Marialva, D. Antonio Luiz ele 'i\l('nezes. por ofli cios muito cordatos, csct'iplos por clk proprio com data de í-i dl' Vr vr reiro de 1G62; fez consbu ás . Camaras rias duas capita<.'s ~tw 1 ,rol'nndo senlimcnlo houve na C'orlr quando os religiosos cln da Comp;rnhia rle Jesus nlli e11 tr:íritO l'. ponde~·ou que rrn. co1wc- 11il•11tc nno fazer o mesmo com os que l1nhnm ficado. porqn<' algnn:-: rni"sionnrios tinham se refugiado. N O Pad uns forão para a fo1-1.tleza dr 1 :urnp.í I' (,nlros para as 111i,:,:í,cs mais longinqtrn:-. J\s,,im fi cou eslr Esln<lo sem o 1·oncu1·so de q11<:m j,í linha 11',l halhado esforçadamente pelo seu 1' ng1·a11cl<'r i1n P11lo. 1' ainda 11111jto po1· <'lle ai11clh podia fazer. Onando Vieira navc>g,wn parn 1\lnrnultiio, D. Pedro li,• 1l!·llo. , que tlizin srt· seu nmigo. o suspeilnndo _,·npa:t. dr empregar a::; l'inl<' rolhas dr papel cm branro rom sua ~ss1g-nnlnr~1. que lhl' confiára. 11 ' •der.um fitn conlrario á len hladr clcv1dn ao Rr 1, rec:larnou olftcinl- 111~1~te a 23. ainrla de .Tnllto, a rcstilu_içuo d'e llns, clrc:lnr:ind11 qm' "'l' achava 11ullo l(1do o qur hou,·p;:,;l' ::1rln ~xreutaclo pm rn ,,in da,- mr•,;m.i;:. r

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