Revista da Sociedade de Estudos Paraenses jan - jun. 1894

54 1~ pl'incipio do anno ele "!.6,H, o 11oro Procurador cl'aquella • -~ .,10 ...ind- 1 1 )01· conslrangimenlo do poro, p ropüc :10 gtanrle i:urpol nÇ, . u < • • l 1 · r · ,;accnlole que ralifique o te1·rno ela adm1111s raçrt0 e o~ 1m 1os ass ~- ~ ~tudo pelo seu antecessor , o Padre João de ~oul? M:1101',. no scnl_,– ~o c!C' que este e os seus successorcs não lcr,1üo_rng~t·cnc1a nos cs– rr:ixos dos moradores, nem no gorerno tlos mdtos hhN·los. • Os acontecimentos que acabamos de mencionar, e mnis o l'acl~ ele harcr cm !3 de Junho de 1654, si?º. rcgislt·~da_na C:amara ~ lei ele 17 rlc Outubro ele 1653, qnc p el'mittin. o caph,·c-11·0 ~los sylv1r~– las. á d sla de diversas causas e debaixo de certas condições, lern– r ºio O Padre Antonio Vieira n pal'lir no dia lG elo mesm.o mez parn 1:isboa, nfim ele pessoalmente pedi1· ao rei pl'orirlencias a r espeito cl·c::la orclem ele cousas. Gozava o Padre Antonio \'ieira de grnncle consiclcrnçüo nu;-; f•ôrlcs rla Europa: e por isso a 16 ele Maio ele 16:15, islo é, ci nco clias depois ela posse de Vidal de Negreiros. aportou no 1Iarnnl1;10. 1 rnzrndo as suas pretenções coroadas do mnis feliz resnllr\do. JYnlü a lrez m0zcs o C:o,·crnador dirige-se: a csln eirladc ele 1kl<'111. sendo proravel que o Padre Vieira o ar::ornpanhasse nu ri,·J"'em ])Ois eram arfeiçoados. O l • O que f. fóra d? cl?~1rla é que o l'amoso jesuila já se acham 11 \,,.:la c·Rpilal no pr111c1p10 de Dczcmbrb do m1110 r.itaclo. O Capili"to Gcnct·al CornmendadoL" D. Pedro de l\Icllo raz ver d e Maranhão, onde se uc~ava, a necessidade de suhjugni· os Khccnga– hibas, ~nlcs que se alltasscn~. ~os Dollandezes; foi , porem, ncceilo o offNC?tmcnlo rlo Padre \ 1s1l~rlor Anlonio Vicirn, que niío s1' rll'<iC·mcla rn ~lc clescn1pcnha1· as mnumerns ohrigaçõc;:; de seu ali o l'f\rgo. para ll' propor a paz a agucllcs syh, icolas . _ Mandou logo o_Padre dous i1_1dios como mens,,geiros rom u11m 1·,11-1.l n todas as n~ç~es nl1?e.ngah1has, garnnlindo-lhes que j{t Linl rrio ;t('abaclo os. capl1vc1r_os 111Juslo_s,. e communicamlo-lhes que o~ f1<'nr:-i esp_c1 ando !1a cidade. ou m n buscai-os hi. Cu!>tarào mu1lo a ,ollar os emissat·ios, e islo já cslarn cau::;,u1- ~ do cltH·o11 fiançns a('crea elo 1Jo111 exilo. · . Qu~n~l? sem qu~ ninguc,_n ? esperasse) ellc-~ appa rci:cl'ftu n c:-;l.1 c·.q)i~I <'om m~is ~ele pt111c1paes nhc-en«ahibas acomlJHnha- ilo~ de 11rn1tos outros mchos. e, ' . Anlonio \~icira quiz parlit- i111mcdiatument c• com cllc,;. 0 CJlll' t1e1xo~1 de !'caliz:u· por _lcl'em os indio~ informado que• ain(la não t•,k1rao ~ 1 :Pº~t?s P,ª 1,~ /ll:C!>el-~ cl1gna1nc11 lc 1 ({Uú pcrlirto praso l l.i rn se l'lí parar cm <itt 1.t 1i,u a n , .To"o ,.. f(tl( llO l l • _ _ • ' <l , ,. ' l' (• í' l'll1j 10 (H \"11Jl1 t-<• bn-r·a1 .

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