Revista da Sociedade de Estudos Paraenses jan - jun. 1894

-t-8 preciosa,-, a borracha, o c·ac,to, di,·cr,;us gu111111as, resinas 1: ,rnb,;lan– rü(s carnphoruclas, algumas plantas mcdicinacs, ele. Os l':l)'{)S hota– nicos qne se lêm avenlurnrlo nas floreslas drgcns rla Aniaz,111ia 10111 as;-;ig11alado t)or niilharcs esse,; pl'Oduclos, e no eml :lllln 11111 gTande numero dclles rslão por <·onhccer. Todn:; essas tenas q11en le$ e humiclas, qu0 rirnlisam e11l!·,· ,_j lJOI' sna fL•enn rlidack cxlraordinaria, <lislingucm-se de oulrn~ dn 131 azil. Elias offot•t'cem, por sua fl ora e sua fau11a, como que lllll:1 :ír<'a nalmal hem supt>riot· :is que se cnconlram mais ,to snl, e f'or– ni:1111 un1.l n,gino separada, <lislincla, r·uja impenelrabiliclade. pti.Je– se dizer, 1hr tem parnlysaclo o acr·esso. A popnlação que habila as margE>ns d'csles grancles 1·io,; e d e seus innum0raYeis nfíluenlcs é, crn parle, composta dos dc:;ccnclPn– Les dos nnligos Guaranys e> Tupy,;. hoje clcsignailos sob o 110111c r·omnrnns rle Tapuyn,;. r onse1Tflt1llo ,linda o caracter inclolc11ic rlc seus antepa,;sados, ,·ivenclo a vida dos civilisndos. l~' súmcnlc r:om cllcs que se pórle crnpl'elsencler ,·crdarl<:irns excu1·sõc;; n·estc· paiz das maravilhas que nm sabio Brazileiro chamou de Elclol'ado. E' cslurlando suas Cl'cnças, os sc;-;-re<los tlc seus .feilir:!'iro.~ (!lll' se rhega a snrprehendct· o,; conhcruncnlos das plantas mcdicinnc,.: qne 0lles guardam. reli@'iosamcntc, e os l'Lsullados lhrra]Jl'lllico:-: que ellcs nprenclcr::uu a conhecei' por s 11u propr\a expericncin 0 11 pela~ liç<ics <los oulrcs Todos os viajanles qnc se lêm avcnlut'ado con, cllcs, rnlt,u 11 afíirmando que eslas vastas florcslas conléin riquezas phnt'mac<' n– licas cxlrn0rdinarias, das quac•s o maior númern ainda é clesc:on.hc – cido. O 81'. Clemenle Malchcr, cm uma cslalislica pnblicacln no Pará cm 1881, declara que sob_re t~uzenlns e ~lezenove csperies de arvores que se conhecem hoJc, 01Lcntn e> 01lo são cons iclernda::; como mc<licinaes. Nada <l'isso deve admirar na região que 110 :-: tem ela.e.lo já a quina, o cacáo, a coca, a salsapnl'rilha, a iprcnr·na– nha. n copahiba, o jahol'an<l r, ele., etc. Xos bancos ele argila qnc _formam a lerrn flnne nas rflgiõrs sul e sudoeste do Eslado do Pfü•a. c-omo lambem nas verlente,; ela Coloinhia, e no trajeclo do Rio-Scgro, no Amazonas, <'neontra-sr? um nrbnslo qunsi desprovido dt' folhas, qne_ altinge apena,; n lllll ou dous metros ele a llllL'a e que se cknomma Jiu.11,·ap1mmn, d t' duas palana.~ c1~1 lingt~a !nrligcn_a : mny1·a. qu~ Cfncr dizer <ll't'o,·I'. r, p11a11w, qnc s1g111ficn r!11·e1t~ ou ngulo._ A )Ju,-rapuama e mu1lo conhcr,1da cm lodo o Brazil. onde<; consiclcrmla como ui~ toniro ~lo ,,ystema ner·v_oso_ e um aphrocli– siaco elos mais encrg!c?s. Assignalado peln prnneira vez cm l 70-l– nos 0 nipto~ rlos rclig1osos porluf.{nczcs e hcspanhoes, c1uc havium

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