Revista da Sociedade de Estudos Paraenses jan - jun. 1894

Estes btlluartes foram denomi nados da Conceiçíw, de S. Pe– dro, da :\ladre ele Deus e de S. José. ~ a extremidade de cadn um eleva-se uma gual'ila, obra rle grande perfeição, parn abrigo llm; s enti nellas. O baluarte da Conceição fica fron teil'o do da 11:tdi·c d e Deu~ e do de . ·. Josr, ao de S . P ed1·0, :m tinhas cr uzadas perpenclicula; ~ mente, ele lal modo, que a sen~mella d? ba luarte da Conceição, olhando para dentro ela praça ve, frente a frente, a senlinella <lo ba– luarte da :.\ladl'e _ele Deus e, Yiceversa, s ucccrlet·á, cn trelanto, co 111 os b a lual'les de S . P edro e de S. José. Forma um q uadrado <le_l'ortificaçno rogante : no;:; angulos cio quacl1·0 csl.úo os qua leo bah~artcs de fol'ma ponlagonal , cm cada um dos quae:; se acham_pnü1cadas 1-! canhoneiras lcngaulcs, (' r m cada uma das quaes está montada uma peça, sendo lonas, tanto as elos baluarles como as das bater ias, de feno e bronze e de c-a lilm • 19 a :36, loelas d e a rma lisa. As g"andcs muralhas da fortaleza são de cantaria escura, ha– bilmente . l rabalh_ada e ~xlrahicl~ elas rochas que existem dtws marés acima da (oz do r1_0 P edr?1ra, que _desagua 20 ~ milh a:< :to nor lc da cidade, onde a inda cx1slcm 1!1u1 tas pedras, já lanada,;, que se d estinavam pa ra as obras exteriores ela praça. :N'o anl1·0, de cada lado, do n~rte, do sul. ? e lcsle e cr oe,;le, ha uma guariln. a. que chamam corlmas . eguaes as dos angulos cios balua rtes. por baixo das quacs ha uma portc1·_na, ch:.unada porla falsa, ajudada por um xadrez interno._ Na codma de oeste esl;i 0 portno principal, solidamente con_stru1do e arm~clo; a casa q ue lhe fica por cima e denominada raslllho. era destinada parn pi·isão elos officiacs. / . O r ecinto da praça é um quadrado pcrfc1lo, onde ;;e r cn1 ~,•is cdificios apropriados para os rliffcr cntcs misle~·es de uma p1·aça c\p gue rra, como sejam: o paiol da polvora, hosp1lal, a capella. p1·ni_-a cl'a rmas, armaz('m e palacele para morada dos co1nmandapll'><, sendo t ndo de conslr ucçito á p rova de bomba . P ol' baixo clns mu– ralhas, dos lados leste e sul, existem lG casamala1-, todas be 111 a boba dad a;;, q ue servem de prisão; <1~\as d~stas ca_san~a~as fornm cedidas pe lo Governo Geral pa ra scrvn em cte c:~de1a c:inl, Llcpois que dcs.tbou a cad eia r1uc havia no centro da c1cla~c, no hu· 9 o da :Matriz, o C[UC muitas v_ezcs lem <~~elo lugar a coníltclos de ,Jmii::– clicçuo entre as auclondadcs e m1lttmcs. ~ o centro ha uma cisterna ele ab obada, para exgullo da:< aguns pluviacs que nas oecasiõrs ele grandes chuvas Yào por 11m cano :; nblc•r1·anco ler ao ma r. , . Junto ~í rampa lransve l'sal, q ue da sulmla para o bahial'lc ,1a . .

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