Revista da Sociedade de Estudos Paraenses jan - jun. 1894

'27 crnnco de Bolocudo, cujo Lliametl'O anlero-posle rior maximo ni'w cxceclf! a 14.9 pel'tcnce a um indi viduo do se.vo .feminbno, que dev ia te r Nlacfo nunca superior a 15 annos. Estas duas circumstancias– <l e edade e de .çe.vo -diminucm muito o valo!' compa rnti vo daque llc algarismo em uma serie formada na sua quasi tota lidade de indi– víduos do sexo masculino, lendo r,tlingido a edadc adulla. As mesmas dirfer enças melricas se notam relativamente ao 1liametl'o trans verso; pot'quanto, á excepção do craneo feminino, n que acima nos 1·efe1·imos, em todos os ma is o diamctro transverso oscilla entre 12.5 e 13.8, algarismos ainrla superiores aos que dãO os craneos de 11arncá, cujo diametro lrans verso é representado em 11111 pol' 12.:3. e cm outl'o pol' 12.4. Da pcqncnez relativa dos dous diametros-antero-posterior n tr:rnsverso-nestes r.rnneos, resulta o seguin te facto: que elles,,. postos ao lado dos craneos dos Bolocudos, pat·ccem mais largos " mais a rL"edondadas, cl esc:revendo a calote craneana uma cllipse me– nos alongada. Para este resultado não conlL"ibue pouco t ambem a egualdade que exis le entre o diame ll'O biorbitario e o diamelro bis– lephan ico 1·eprescnlados ambos pelo algarismo 10 cent., o que faz pai·ecee n frou lc) nos crancos de i\faracá ma is larga do que nos cra– neós dos Botoc:11dos. Nestes a difl'el'ença enlrc os dous .diametros ;üting" algnmn,; vezes 1 cent., resullnndo clnhi um ce1'to g!'au de Pslreileza ela fronte logo acima elas a1·caclas s upel'ciliares, como se poderá b<?m ve rificai', examinando as hcliogravuras Cjlle acompn- ' ~ ham o nosso primeiro trabalho. Continuando o para.llclo enh-e as duas series, chega-se a clesl:o– hrir ·novos pontos differenciaes que separam os dois typos. A cun'.1 cerehellosa, comprehcndida entre o inion e o bordo poslc l"Íor elo burnco occipital, é, salvo diffcrcnças, muito pouco sen– síveis, icl cnlicã nos craneos elos Botocudos e nos craneos de 1fa– rncá; para as duas series e lla oITerece o mesmo a lga rismo de 5 cenf. A disl::u1ci;1, poi-é1n, em lin ha recla ela base Llo nariz ao bordo anle- 1-ior elo bmaco occipital é nos craneos ele :Maracá de 92 cen t., ao passo que na serie dos Botocmlos ella varia entl'e 9.8 e 11 cent. Si a esta di ve rgencia nas duas me1iidas craneomelricas accrescenlar- 1nos as tliffel'enças crue se notam nos diamefros do buraco occipital , cons icle1·aclo nas duas series, nM será clifficil chegar a esla conclu– "ão: que a região anterior nos craneos _dos Botocudos é mais <]escnvolvicla do que nos craneos de Mai-aca. Colll c ffeilo, nestes o buraco occipital é mais hrgo e menos a lono-aifo· seu comprimento é ele 3.8 cent., e a largura ele 3.2 cent., e nHJ~ant~ nos C.L'aneos do::; Bc,tocudos a primeira mediLla é r epre– ;.,enlacla po1· -1 crnl. e -1.2 e a sC'gumla po1· 3.a c·ent. Nos craneos clC'

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