Revista da Sociedade de Estudos Paraenses jan - jun. 1894

CRANEOS DE MARACÁ (1) 1 G UYANA ::BRA·ZILEIRA /. Em um vaslo tenilorio, como o do Brazil, outl''ora povoado por numer osas fribus indigenas, espalhadas por uma área im– lncnsa, sem estabilidade nem habitação fixa; ora percorrendo as alliplanuras do interior, ora estanc'eando nas cercanias do littor::t.l, <leve-se forçosamente encontrnr aqui e acolá vestigios indeleveis da s ua passagem n essas ossadas que a forja destruidora do tempo não póde facilmente consumir. Colher esses restos humanos l'P.passados muilas vezes da mais alta an tiguidade, estudar os seus trnços caracleristicos e as suas f'orsmas particulares, marcar as suas analogias e dissirnelhanças, comparai-os en lre si, e dessa confrontação de caracteres destacar as formas typicas, que elevem representar raças differentes, não é cmpreza facil dc)·ealisar cm pouco tempo. Taoc us tosas e difficeis são ainda as explorações anthropologicas neste paiz, tão incertas e vagas as informações que devem se1·vir de gnia no explorador que, as mais das vezes, o valor dos l'C!':nli ados obtidos mal compensn a C'normidade elos saçrifl cios. ( 1) Este trabalho foi publicado primeiramente no I\' vol. dos Archi.:os do 11l11ztu 1\ iui,>11{1/ do Rio de Janeiro em 1881. N.cln R.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0