Revista da Sociedade de Estudos Paraenses jan - jun. 1894
5 os diffei·cntes j □ izes ele recompensas n clislinguil'am com numero– sos diplomas. Foi pal'a lanienla1· que com o mate que alli se apresenlou larga ~ optimamcnte expos to,. assim como para o tabaco, não se abrisse umn'carnpanha para os fnzc:r valer como foi feito para o café; infe– Hzmente este ultimo genero, o tabaco, não foi nesta Exposiçrt0 tão b em representado corno na ExposiçM ele Paris de 1889, entre– tanto, é bem sabirlo que hoje o Brnzil exporta para mnite,s pontos da Eul'opa gl'andc quantidade de tahai!o. _ Na secçüo de minas alcançamos bas tantes premias; os nossos minereos de ouro e de ferro, as !'ochas carbou iferas, os numerosos e cnol·mcs crislaes de gnal'tz, as muitas e bellas e diversas qualidades de 111.u·111 01·cs, e n man eira por que foram apresentadas e classifi– cadas ,pelo Sr. D01·by, nos collocai-am muito bem como nação de um a uspicioso futmo quanto á mineração. ~a Floricullura e Horlicullura alcançamos tim grnudc premio, mas não indica islg r1ue os nossos processos e desenvolvimento agrícola· podcsscm 1'ntrH1' em competencia com o das n ações mais adiantadas, não: os nossos methorlos cslão longe ainda da perfei– ção e elo aproveitamento rle Lodos os recursos que se poc:lem tirar de t11na exploração agríco la. Aqne lle premio r eferio-se ~i cultu rn de uma só especie, ,,a qual o fl oricullor pol' melhodos delicadíssimo:; alcançou l'esultados t~o surpreliendentcs quanto á multiplicação e cruzamento que chamou pai·n aqnella ))l'i]hnnte cnltura a altenção, impondo uma distincção a tão notavel floricultor; assim o premio ·referio -se a um floricultor e nrt0 ao conj uncto da flori cultura e horl.icullura do Brnzil. HaYia um ponlo na Exposição columbiana em que nos deYe clln ser muito ulil, era elle o podermos aprrciar pelas machinas empregadas na agricullura, e na industria florestal por outras naçõe!", quanlo nós perclinmos cm ma tcria não aproYritada e em ' força espcrrliçadrJ)clos pessimos instrun1entos e machinas ernpre-= gaclas; foram cxhibidas muitas machinas de pequeno custo, que dous homens fazem funccionnr sem o auxilio do va.por, e que aju– dariam enormemcn tr no corte e preparo de madeiras de nossas florestas, como eram as que apresen tou a casa Folding Sa\\ing .Ma– chine C.°, ns quaes sãO drsconhccidas entl'c nós. Por outro lado, nlli observei que a. maior serraria apresentada, a qual allrahia diariar11enl0 milha rrs de pessoas à admirar a facili– <'ladc com que as differenl.cs machinas lcYantavam, atoravum, esr1ua– clrejavam enormes troncos, dentro em pouco cortados em taboas e c:;tas gnlgndns e armazenadas, c os saiTnfos rcduziclos a scrrn.dlll'n, e tnrlo is to pas,;ando-sc cm muito poucos minutos, seria improficna •
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