Revista da Academia Paraense de Letras Agosto 1953

178 REVISTÁ DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRt,B ": · .1 ..• . .: • f • d conto os Srs. Levi Hall bç;ro, Rodrigu~s Plnagé e Wencesiau Costa e para as c de Moura, João AUredo de Me ndonça e Júlio Cola res. O confrade De Campos Ribei~o pediu dispens:-. da comissão, tendo alegado diversos motivos, prlncipal– ,;,ente aquêle que d~termina que o parecer da comissão seja submetido à vota- . ção.. do plená rio. Atendendo, porém , o apêlo de Georgenor Franco, De Campos Ribeiro resolve u deixar para outra oportunidade a solução do assunto. E nada ma is pavendo a tra tar. foi enc'er~ada a sessão . SESSAô- EXTRAa°ROfNARIA REALIZADA A 26 DE ABRIL DE 1953 (POSSE DE J ú LIO COLARES) Cpmpareceri m os acadêm icos: Georgenor Franco, Avertano Rocha, J . M . Hesketh Condurú, Luís Teixeira Gomes, Bruno de Menezes, Wences lau Costa, Abelardo Condurú, Tomaz Nunes, Jurandir Bezerra, Rodrigues Pinagé, "Miguel P e rnambuco Filho; Orlando Lima, Murilo Menezes, P aulo Maranhão, repres entado por Tomaz Nunes e M:muel Lobato, por Ge'orgenor Franco . De– clarando · aberta' a sessão, o Sr. Presidente designou os acadêmicos We ncesla u Costa, Rodrigues P inagé e Orla ndo Lima para conduzirem ao sllão de honra o novo"imortal", que foi rece\jido por forte salva de palmas. Após grava r seu L n ome no liv ro de presença , Júlio Colares tomou assento n l cadeira número 29, · para a qual foi unâ nimemente eleito. O primeiro secretário procedeu à leitura dé uma carta' do confrade Edgar Proença felicita ndo a Academil pela belo aquisição feit'!l com o ingresso de Júlio Colares, bem como de outra de diver– so!: moradores · do Bairro do Siio João do Bruno comprlmenta ndo o novo ac:uli!– mico. Logo após subiu ã tribuna, calorosame nte a plaudido, o consagrado autor de "Mosaicos". Seu discurso brilha nte é u ma página de ri ra beleza e profunda filosofia, na qual fez um estudo admirável do patrono de sua cadeira e do seu último .ocupante, Dr . Acllino çle Leão, . afirmando em determinado trecho de su a or3ção, interrompida por palmas da assistência, "que o médico existe porque existe o doente" e que para s ubstituir um sábio e um santo. como Aci– lino de Leão, s9mente um sofredor e um resignado como êle, Júlio Colares . O brilhante intelectual paraense reuniu a suo notável peça oratória, poro encer– rá-1à·, uma carta que escre vera há anos . ao beletrlsta Mecenas Rocha, uma es– pécie de autobiografia, va9~da em est:lo aprimorado e tocante . As últimas pala– vras de Júlio Colares foram abafadas por estrondosa e d emorada salva de palmas. Como número do programa elaborado, fez-se ouvir palavra de Rodrigues Pinagé, que reune à qualidade de poeta m l gnlfico a de notável declamador. Recitou dois lindos poemas de sua lavra, o último por s olicitação do acadêmico Orlando Lima, à Pres idê ncia, tão empolgante e feliz foi o poema "azas·• n l recitação do seu primeiro trabalho . O _burilador de "Torre de Babél'' foi saudado, em nome do Silogeu, pelo ac_adêmico Tomaz Nunes, que fez uma slntese da his tória literária brasileira e parae ns_e , face às Inf luê ncias de escolas estran~eiras, lame ntando o pouco amor às tradições de nossa terra, c ujos periodos evolutivos, na seara das letras, são de escasso conhecime nto, este nde ndo-se essa indi(erença até aos do– mínios da .Geografia regional' Aludiu à dispersão dos povos do planalto central da Ásia e focalizou !!, person:ilidade de Júlio Colares como filósofo e pensador, para dizer-lhe, ao t érmino, que o s eu maior praze r nessa ma nhã de espirito era o de saudá -lo em nome da Academia . O acadêmico Georgenor Franco fez a apresen– tação ao plenário e à assistê ncia da Sra . Cezarina Pinheiro de Miranda, atual– m ente nesta capital em missão de cultura e 3rte do Núcleo de Atualização e Cul– tura dê S . P a ulo, v iuva do saudoso m édico José Miranda e Irmã dos Drs. Enéas P inheir o e Horminio Pinheiro . A Sra. Cczar ina Mira nda. devido ao seu est ado d e sai'tae e a f!)r te comoção d e que esta va (!_Ossufda, passou às müos do secre tã– ri0 d a Acade rnh o!etuos a m e ns agem aos íntelectuals paraens es, que foi lida em plenérl? e na q ual se ve riCicõ que S . P nulo df'sejo estreitar mais se us laços c;Ie

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0