Revista da Academia Paraense de Letras Agosto 1953

'R~fs'!'A pA AC:Al5EMtA P. .utAltNSE DE Lll!'1'.RA$ . dl no Academia Paraense d!! - Porquê, em v!!rdade, - e rireclso zer - os cerebros• distanciados da Letrn não têm abrigo as mentalidades superadas, ti ou orr!ls- realldade campal do trabalho e da vida, que entravam, procr~s nam, ue de- t3m para trás, as necessidades de conquistas, d~ marcha, de progresso, q senvol~em e ampliam Q~ ~mi_nho_s ?~ conhec1~1:nto c~~c;~:Sd~.nuais de obras 1!: no Pará a un1ca 1nstttu1çao que re iza . • ·os aos de po~~i~s: conto, ;omance, ensaio, critlc3 e teatro, conferindo premi seus autores. L t oferecendo Com relação ao Amapá, a Academia Paraense de e ras vem as- também um auxilio relevante e desinteressado : biogr3fa v~ltos _do ~º:!~r P es– sado hlstorico, documenta o nosso esforço <1e progresso, alem de re e . _ or– paço na revista que edita para o que escrevo na qualidade de seu sócio c respondente neste Território". COMPLETA HOJE SEU 53. ANIVERSARIO, A ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS A sessão de gala no Teatro 11a Paz A Academia Paraense de Letras vai comemorar, hoje na visinha cidade de Belém, o seu significativo 53. aniversário de fundação. t 1!:sse feliz acontecimento repercute e aietivamente no seio da brilhan e familia intelectual do Pará, comprovan.do a ten~cidade e o culto às letras de uma autêntica legião de homens de pensamento, os quais, uns no passados, ou– tros no presente. tem sido sustentáculos dessa Academia a reunir sob o seu této os ma is expressivos valores mentais do Pará. 53 anos é, sem dúvida uma existência longa, e, por isto mesmo, n a es– t eira do seu meio século de 0 vidá a J?ravit,r nas let ras pátrias, o Silor;cu Pa· raense se ufana de tantas vitórias alcançadas. se a maior delas não é mesmo a própria sobrevivência , quando s,ibernos o qua nto é difícil manter palpitante um cenáculo para as letras e pelas artes. Justamente rejubilados com o grato acontecimento, quantos integram a Academia Paraense de Letras decidiram emprestar um aspecto condigno às co– memorações desta data, realizando no Tea tro da Paz uma sessão de gala, du– rante a qual serão entregues solenemente, os prêmios de literatura. Além dessa pa rte da alta significação, serã executado um primoroso programa litero– muslcal, em que tomarã parte o Conservatório de Belas Artes, a festejada can• t ora paraense RlsoJeta P órto, a aplaudida pia nista Maria Helena Nobre Gomes, e poeta e acadêmico Rodrigues Pinagé e a poetisa Adalclnda Camarão. Os prêmios a que acima nos referimos, referentes ao concurso de lite ra– tura lns tituldo, em 1952, pela A. P. L., foram conquistados pelos escritores Mecenas Rocha, Max Martins, Mário Couto e Cauby Curz. Manhã exponencial essa ~- ser vivida, hoje, no velho e magestoso Teatro da Paz, diz bem do lnterêsse Intransigente dos "Imortais" paraenses pelo movi– mento cultural da t erra nortista. Especialmente convidado para participar dessa sessão de gala o governa• dor Janary Nunes far-se-á representar pelo nosso diretor, dr. Aderbal Melo, que, para Isto, avlonou sexta-feira. Temos prazer em, fln11lzando êste registro divulgar que faz parte do programa a poesia "Mlsérere", de Alvaro da Cunha, correspondente local da Acade ia. (Do jornal "O Amapá", de 3 de maio de 1953) El\t D EFESA DO MUSEU DE ARTE MODERNA NO RIO DE J ANEIRO Publicamos ab3ixo o brilhante cl'iscurso que o deputoclo Jorge Lacerào. f undador do suplemento literário "L etras e Artes", cio jornal "A Manhã", cio Rio, pronunciou na Câmara Federal, a 6 de maio último, defendendo o projeto de sua autor ia que des tina o a uxilio de dez milhões d e cruzeiros p ara Inicio de cons– t rução da sede definitiva do Museu de Arte Moderna do Rio de Joneiro. Após 2 dias de vivos debates à aludida proposição foi aprovada por 144 contra 68 votos. Els o discurso do deputado Lacerda : ~ .J

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0