Revista da Academia Paraense de Letras Agosto 1953

REVISTA DA · ACADEMIA P...~AÊNSE DE LETRAS 151 ACADEMIA PIAUIENSE DE LETRAS • A Academia Plnuicnse de Letras, que tinha apenns 30 cadeiras, elevou ê&11e numero para 40, seguindo assim crlté.rlo adotado na Academia Brasileira. Dos 10 lugares criados, 5 serão preenchidos por eleições e s por indicação. Entre 08 tndl• cactos figura o Jornalista J . Romiio da Silva, que se havia Inscrito anteriormente para d1sputar a cadeira que vagou com o falecimento de Amélia de Freltaa Bevllacqua. FLAGRANTE ESTRANGEIRO . ,Informa um telegrama de Londres que o testamento de Oeorge Bernurd Shaw (que contém 10 mil palavras) continua a dar dor de cabeça aos técnicos legais. Como executá-lo, se o milhão de dólares deixado pelo grande dramaturgo Inglês !oi destinado cxclus!vamente no seguinte : refom,ar radicalmente o alfabet-0 1ng1ea? . . . POETA BRASILEIRO EM CASTELHANO Jorge de Lima aaalnou contrato com a "Editorial Ralgal", editora de Buenos Aires, para o lançamento de urna antologia de vertidos para o castelhano pelo poeta a rgentino Vicente Bnrblerl, escreveu uma apresentaç!lo ao público portenho do poeta brasileiro. CENTENARIO DE CAPISTRANO DE ABREU grande cse.. <\ seus poemas, que também Comemora-se, em 1953. o centenário de Cap!strnno de Abreu.· Anuncia-se ao mesmo tempo que suas obras também eer!lo reeditadas e~c ano pela Casa Brlguet - que lhe conserva os direitos autorais. A publlcaçiio, segundo se diz, será patrocinada pelo Instituto Nacional do Livro. UM BRASILEIRO NA Rú SSIA O professor -de direito, José Campos, visitou a Rússia na qualidade de dele– gado à. Con!erimcla Internacional Econõm!ca, realizada em Moscou. De sua vln• gem e dos contactos que manteve com os mala varl.ndos aspectos da vida nnquêle pais, resultou o livro, agora editado, "Um brasileiro na Unl!lo Soviética". O autor, que é vice-presidente do Tribunal de Justlçn de Goiás e catedrático das Faculda– des de Direito e de Ciências Económicas de Ooliinln, declara na Introdução : 'Afi r– mamos, no cursó do presente trabalho, e o repetiremos agora, que fomos à U . R. S. S. com o espirita completamente desprevenido, lmbuldos, aaalm, dns melhores lntençOea, e de lá teriamas voltado adeptos, até, do regime, se, e!etl– vamonte, tivéssemos encontrado, nnquêle pala, um sistema de govêrno, que, no verdade, pudesse satisfazer os anseios dn humnnldade". Para adiante confeaaar n!lo oomente sun desilusão como ainda a cer teza de que, no regreaaar, mostrava-se "esperançoso de wn mundo, pelo menos, melhor que aquélc que, havia pouco, tlnhnmos deixado atrás". DEFINI ÇA O Paul Fort (prlnclpe dos poetna franceses) cont" que perauntando um dia a um (laroto o que ern poesia, êste lhe respondeu : - - A poesia é uma canção que a gente fala . \ OBRAS DE JOSÉ DO PATROCINIO Será reeditado êete ano, pela Organl,2a9ão Simões; o roniimce de Jcaf do ,Pa– trocínio "Mota Coqueiro''. A mesma editora eatã lntereasà~a em apresentar no'vaa ediçóeli doa· outrcs dois romances dé Patroclnlo . "Os Retirantes" e "Pedro Hea– p:inhol", não tendo, porern, en~on trndo ntê agôra' nenhum exemplar doa mes,noa,

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