Revista da Academia Paraense de Letras Agosto 1953
144 REVISTA I:>A ACADl!JMIA PARAENSE DE LETRAS RESENHA. SEMESTRAL Prêmios de i952 da Academia Brasileira A Academia Brasileira de Letras conferiu o prêmio de romance, de 1952. ao livro "Labirinto de Espelhos". de Josué Montelo ; o de poe– sia. às "Elegias", do poeta pernambucano Mauro Mota; o de reportagem, ao livro ''Entre os Xavantes", de Lincoln dos Santos.. O prêmio de tea– tro não foi concedido . João de Deus - o pedagogo e o poeta RP.a lizou-sP. a 15 d<! maio último. a segunda aula do ano letivo do Instituto de Estudos Portugueses Afranio Peixoto, do Liceu Literá– rio Portugêus, do Rio de Janeiro, a qual esteve a cargo do ilustre pro– fessor. escritor e -poéta dr. Elísio de Sousa Vasconcelos, sócio corres– pondente da Academia Paraense de Letras no Rio de Janeiro, que de– fendeu brilhantemente <> tema "João de Deus, o pedagogo e o poeta". , A mesa foi presidida pelo dr. Pedro Calmon, nela tomando parte, convidado especialmenfe, o nosso confrade Ernesto Cruz, então no Rio de Janeiro. AMAPA JÁ TEM UMA ACADEMlA DE LETRAS No dia :?.1 de junho último. na sala de estudos da Biblioteca "Clemente- Mariani". do Grêmio Literário e Cívico "Rui Ba~bosa", fói fundada a Ae11demia Amapaense de Letras, composta inicialmente de 12 membros fund11dores e cin<-o honorários e que são: Fundadores: PrC'fessores Benedito Alves Cardoso, presidente, Gabriel de Almeida Ca~é. Secretário, João Elias Nazaré Cardoso, Nelson Geraldo Sofiatti, Heitor de Azevedo Picanço, bibliotecário, Amílcar da Silva Pereira, tesimreiro. drs. Uriel Sales de Araújo. Celio Rodrigues Cal, Oton Acioli, Maria Medeiros Barbosa, Licio Mariolino Solheiro e Jarbas Cavalcante. Honorários : Prof. Diniz Henrique Botelho, prof. Altino Pimenta, deputado Coarací Nunes, dr. Hildemar Pimentel Maia e tenente coro– n el J anarí Gentil Nunes. Poema Quase Noturno Eu trago a noite aberta nos meus braços e do silêncio arranco uma alegria de 'estrêlas. Ao meu lado Teresa adormecida me alimenta de sonos e segrêdos. E !Wmbras e mistérios tomam inteiro este meu quarto suspenso na cidade onde dois olhos espreitam a madrugada.
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