Revista da Academia Paraense de Letras Agosto 1953

REVISTA DA ACÃDEMIA PARAENGE DE LETRAS . ·1 Els·, na forma do · regulamento respectivo, o resumo dos pareceres dás comissões julgadoras das obras do concurso de literatura de 1952 . E a Academia Paraense de Letras ao conferir esses prêmios, os primeiros que uma Academia de Letras da Amazonia confere a escritores regionais, ma– nifesta o ~eu jubilo em estar~·dando uma demonstração pública de vitalidade e df? esfôrço em defesa da intelectualidade paraense. Provamos, assim, que ,vio vivemos embrulhados no nosso egoismo, que não temos e desconhecemos, ou num comodismo pernicioso. Pelo contrário, trabalhamos muito, mas silei:iclosamente, trabalhamos de maneira objetiva, tudo fazendo pela glória artística e intelectual de nossa terra. E é desta maneira que- respondemos aos ataques dos despeitados e ás crltjcas do~ demolidores e ete,rnos descon~entes, esses super homens que com– batr.'Tl tudo mas são incapazes de apresentar solução para qualquer problema. Está bem vlv!I, portanto, meus senhores, a Academl!t Paraense de Letras. Viva e forte, e suR vida está s·e refletindo além de nosso Estado, numa demons– tração indesmentlvel de trabalho fecundo ,e honesto. Ajudem-nos sempre e mais os poderes constltuldos da Nação, do Estado e do Municlplo e mais faremos pela nossa terra, dentro de nosso setor e so- mente nele, sem apego a Igrejinhas e sem ambições desmedidas. 1 A entrega dos prêmios.:de literatura constitui, para nós, a maior vitória de quantas temos conquistado ·em 53 anos de existência pobre, mas produtiva e honesta. A Academia Paraense de Letras, gloriosa no seu passado, realizadora no seu presente, está segura e consciente de seu futuro, grande, elevado e luminoso. Belém, 3 de maio de 1953. Gorgcnor Franco 1. 0 Secretário o eonsagr11.do maestro Nino GaJonl regendo a Orquestra Sinfônica Paraense na grandiosa sessão de 3 de maio, no Teatro da Paz, promovida pela Academia Paraense de Letru,

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