Revista da Academia Paraense de Letras Agosto 1953

128 REVISTA.. DA ACADEMI A PARAEN.SE DE ·LETRAS - : .! ..... •;. r « •••f •.' ...; • • • • r Concurso de· Literatura de· 1952 RELATÓRIO SOBRE AS OBRAS PREMIADAS QUATRO ESCRITORE;S PARAENSES PREMIADOS PELA ACADEMIA DE LETRAS. Foi este o Relatório lido pelo l.º Secretário da Academia Paraense de Le– tras, confrade Georgenor Franco, na sessão solene de 3 de maio do corrente ano, no Teatro· d~ Paz : · Dando cumprimento ao dispos to no a rtigo segundo dos '\CUS Es tatutos, a Academºta Paraense de Letras instituiu, em setembro de 1952, à concurso anual de literatura, como Incentivo aos novos escritores d e nossa terra, pa ra premiar coll' 4 mil cruzeiros cada os m elhores a utores de obras, publicadas ou Inéditas, de poesia, romance , conto, ensaio, critica e teatro . ·'Ess"t, · Important e deliberação, uma das principais finalidades do Sllogcu, sómente •'foi tomada · depois de 52 at)os de existência por um motivo ponderá– vel e jus.to : os recursos de que dlspunhamos', até e ntão, não. nos permitia des– pes;, de t~mnnho vulto. O concurso de literatura foi lnstituldo · sómente em •1952 Pf !9ue em !'~ôsto daquele ano recebemos do Govêrno Fede ral quarenta mil cr1,1zcirfü. correspondentes às s ubvenções de 1950 e 1951. constantes do Or– çamento d a República graças à dedic:ição de- n Ôsso· eminente confrade, memoro efetivo e perpetuo desta Academia. deputado Deodoro de Me ndonça, que as incluiu na Lei Orçamentá ria do Pais. ij~cebldo (l dinheiro, a Academia estabeleceu logo que parte dessas sub– venções serl!I aplicada em concursos de literatura, anualmente, objetlvandb, as– s im, Incentivar os novos valores Intelectuais da terra que por motivos t ão nos– EOS conhecidos não podem revelar , em livros a sua capacidade criadora-; Publicado ,:, edital do concurso, ti vemos a imensa satisfação, nós que sem– pre somos olhe.dos como lnuteis e Inca pazes, nós que somos classificados como homens que vivem afastados da realidade do mundo, procurando ouvir e enten– der estrelas, publicado o edital do concurso, repetimos, tivemos o prazer de ve– rificar '\ue tinhamos sido bem compreendidos . Doze candidatos se Inscreveram, com 14 obr~s. todos com livros inéditos, à exceção de um só, o poeta Max Mar– tins, q_ue apresentou O seu livro "O Es tra nho", já circulando em nossa capital graças ao esplrllo empreendedor de Hermoneges Barra, e José Olímpio, do Par d. Na sessão de dezembro de 1952, a Diretoria da Academia designou as comissões julgadoras dAs obras a presentad as e que foram as seguintes : p a ra poe~la - academicos Bruno de Me nezes, Jura ndir Bezerra e Adalcinda Cama– rão . Pera romimce _ academlcos Inacio de Sousa Moita, Manuel Lobato e L ui7 Teixeira Gomes. Para contos - academlcos De Campos Ribeiro, Tomaz Nunes e Rodrigues Plnagé. Para ensaio - academicos Averta no Rocha , Jorge Hurley_ e J . M . Hesketh Condurú . Para teatro - academlcos Edgar Proença, Ernesto Cruz e Romeu Mariz. · Dos doze ca ndld:itos inscritos dois disputa vam o prêm io de roma n ce "Inglês de Sousa". tri!s o prêmio de poesia "Vesp azia no Ramos", s eis o prêmio de C'Onto "Te rencio p orto", dois o prêmio de ens!lio " Ca rlos Nascimento" e um o prêmio de teatro "Elma no Queiroz". P era o gênero de critica, c ujo prêmio recebeu o nome do saudoso médico e eminente confrade Acilino de Leão, nen– hum candidato se Inscreveu ,

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