Revista da Academia Paraense de Letras Agosto 1953
Amarga sina a de quem Perdeu na vida o seu uar .. . Amor de sempre, não tem Outro. que o uossa igualar. Que ternura nos sentidos Quando em meus braços te estreito : Corações assim unidos Batem ambos no meu peito. Dei um beijo no teu peito. No sulco em que se adivinha Casal de pombos, no jeito. Que o meu enlêvo acarinha. Se é pecado o meu anseio, Eu não fujo à tentaqão : De querer sentir teu seio Na concha da minha mão. Olhos nos olhos eu leio Nesse olhar tua afeição. Ao sentir arfar teu seio Juntinho ao meu coração. Nos meus olhos adivinha O Que sinto com ardor Tôda a palavra é mesquinha Para dizer êste amor. É tormento amargur,adn Um grande amor reurimido. Mas pior. se confessado, Nunca fôr correspondido. Deixa a vida caminhar Se não morre a nosso Amor. Depois do tempo passàr É que parece melhor. O que te digo e não digo, É tudo junto, rimado, Poema 11ue sonho comigo Por uma fonte rezado !.. . _111 ' 1 •
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