Revista da Academia Paraense de Letras Agosto 1953
- REVISTA DA ACADEMIA _PAR~NSE DE LETRAS Para os voluntários do ilea l, que participaram da nossa arrancada com a1revfata "Belém Nova", empós a flama reformista de Graça Ara– nha, eu sou o "Pai João•· do bando, que se está desunindo e dispersando. -•Outros, escudados na teoria de que •·arte é renovação evolu– tiva",· me consideram o traço unificador entre o meu grupo d e beduinos e o de Dalcidio Jurandir, Paulo Mendes, Rui Barata, Paulo Plíniç,, Mário Couto, Cléo Bernardo. Seja porém, como os deuses predestinaram. A verdade incontrastável é que me encontro sob o paladio de Miner:va, neste t emplo augusto, e me ofusca e desvanece o· alcandor desta, escensão, que desejo não se transforme em vôo insensato de !caro. Se; contudo, partícula reprovavel de culpa couber ao pigmeu que alçolJ. asas de cêra, para tentar remjgios de condor, reprovemos, então a amizade, que em vez do ouro e fio para o mérito, pesou meus frágeis valores na generosa balânça do coracão. Belém, •Abril de 1944. TR:f'S ESCRITORE.S PREMIADOS PELA ACADEMIA PARAENSE DE LE• TRAS - Da e~quc rda pa ra á · direita vemos os escritores paraenses c aubi Cruz, Max· Ma r tin s e Marlo Cputo, que, na. fosta de 3 de ma~o, recebe ram prémios em dinheiro confe ridos pela Academia Parae nse de Letras como vitoriosos no con– curso de literatura de 1952 Deixa de figurar no grupo o escritor Mecenas Rocha., que aão compareceu à solenidade por se encontrar enfêrm.o. r
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