Revista da Academia Paraense de Letras 1968

Mas entre escorpiões, panteras e sê-rpentés, entre abutres, chacais, cadelas e afinal, monstros a uivar, a urrar, ou coleando si/entes, do., nossos vícios, mal represos, no curral. Um há mais hediondo e mais perverso e imundo, sem grandes gestos ter, sem grandes gritos dar, capaz de num bocejo, engulir todo o mundo, e de fazer a terra em ruínas, num esgar. É o tédio, em pranto não quErido, o olhar referto, com cadafalsos sonha e entre espiras de houka, êsse monstro, i fitor, tu o conheces de perto, oh hipocrita leitor, meu irmão, meu xará. 24-3-1964 Tradução de I. Sousa l\'loi'tta

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