Revista da Academia Paraense de Letras 1968
' Soneto a Lua Cheia ALONSO ROCHA Lua de celofane - lua amarga, a mensagem de amor que hoje me trazes rasga, no coração, como tenazes, essa dor que se alarga, que se alarga. Lua de gêsso estéril, em tua carga, por não me decifrar, tu te comprazes em vêr que eu sou, em tons tristes, lilazes, o C/own de um drco azul,. na noite larga. De sofrer já cansei, mas dizes : Ama! E tua luz - espêlho onde me encanto - na ante-manhã deserta, se derrama. Porém, não creio mais no teu milagre,· - Quem teve tanto amor, odeia tanto; eu que fui vinho agora sou vinagre / . ., ..........
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