Revista da Academia Paraense de Letras 1968

128 AYLTON QUINTILIANO Não seremos tão insensíveis a ponto de não compreendermos, igualmente, a nossa parte de responsabilidade ·no atrazo da gleba, desde que Alexandre Wickman levou as nossas sementes de serin– gueira para o Jardim de Kew. Contudo, estamos dispostos a recuperar o tempo perdido, acei– tando o desafio do desenvolvimento. Para isto, queremos contar com a ajuda indispensável do Govêrno Federal e a alta compreensão dos industriais do Sul. ( *) No dia 13 de abril do corrente ano &.leoeu Aylton Qulnt!liano, vítima de acidento do viação, ocorrido na véspera. Escrevera, pouco antes do acidente, o editorial intitulado "A Crise da Borracha", que ora reproduzimos, como homenagem à memória do brllhontc jornalista e escritor, cujo nome já ultrapassara os fronteiras nacionais, com o seu livro ''A Grand.o Mura.. lha", traduzido em várias Jinguos. Aylton Quintiliano, apesar de filho do outro Estndo, já estava totalmente into 4 grado no vida poracnsc, tornando•sc um defensor intransigente dos interesses maiores dR Amazônia, conforme se verifica através da leitura do trabalho que ora estampamos.

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