Revista da Academia Paraense de Letras 1968

120 RODRIGUES PINAGÉ meus amargôres a doçura espiritual e cristã do perdão a Madalena e a promessa do milagre da ressurreição de Lázaro, como tônico reanimador da vitalidade adormecida. 1!:ste generoso e altruístico empreendimento do Govêrno de V. Excia., Sr. Tte. Coronel Governador, não é apenas, na cabal plenitude da verdade, um ato de repercussão nacional, o amparo a um modesto trovador planiciário uma homenagem à cultura do Pará. É também, e acima de tudo, uma larga porta de bronze, aberta pelo povo de nossa terra, pelo Brasil inteiro, vale dizer, para que, brevemente, orgulhecidos e satisfeitos, possam proferir comigo: Salve, Senador General Alacid da Silva Nunes! O Grande Arquiteto do Universo ilumine e guarde a pessôa de V. Excia., o seu honrado e fecundo Govêrno, a sua distinta e virtuosa familia. . , •• , -:4:'l!ljl( Valho-me da oporturudade para expressar o meu reconheci- mento e a minha gratidão aos Snrs. Drs. Adriano Menezes, Secretário Geral do IDESP, pondo à minha disposição a aparelhagem técnica do seu Departamento; Alfredo de Moraes Rêgo e José Maria Barbo– sa, digníssimos Secretários de Estado de Finanças e de Viação e Obras Públicas, respectivamente os quais juntame;ite com o técnico do IDESP, meu presado amigo Luiz Adolfo Azevedo, me distinguiram com o confôrto de sua assistência pessoal, durante a rodada do gra– vador, no Stúdio do Palácio Lauro Sodré. Honro-me registrar nesta solenidade a presença de S. Excia. Reverendíssima, D. Alberto Gaud~ncio Ramos, piedoso Antístite da Amazônia, Membro da Academia Paraens.e de Letras, meu nobre con– frade, e que aqui está, para abastecer com os sagrados óleos do seu apostolado cristão os candelabros espirituais dêste cenáculo. Congratulo-me com a Academia Paraense de Letras, pela ma– nifestação de aplausos enviada ao Executivo paraense, em ofício fir– mado pelos acadêmicos De Campos Ribeiro e Alonso Rocha, presi– dente e Secretário, respectivamente, daquela Casa de Letras, louvan– do e agradecendo o prêmio conferido ao menor de seus membros. Ao meu respeitabilíssimo irmão, escritor e jornalista Ildefonso Guimarães, os meus agradecimentos pela carinhosa reportagem sôbre a minha vida e a minha obra, publicada na brilhante associada "A Província do Pará", matutino que em sua primeira fase (1911), me abrira as portas de suas oficinas gráficas, onde aperfeiçoei os meus conhecimentos profissionais. Ao imortal poeta e jornalista Georgenor Franco, que acompa– nha com devotamento de irmão, os meus prolongados dia& de tristu. ra e aromatiza com os poemas de suas "Rosas da Noite", os meus

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