Revista da Academia Paraense de Letras 1968

,., A Oração do Poeta Exmas. Senhoras Exrnos. Senhores Numa esplendo.rosa·manhã de Maio - Corpus Cristi - à Praça Floriano Peixoto, desta capital, D. Mário de Miranda Vilas Bôas, então Arcebispo Metropolitano, ao celebrar o santo sacrifício da missa, assim se expressara: "Magestoso espetáculo realiza-se hoje, na terra! A humanidade ajoelhados ante dois símbolos : a Bandeira, que é o simbolo da Pátria, e a Cruz, que é o símbolo da Fé!". Hoje, nesta brilhante noite de Agôsto, do Teatro da Paz, o povo do Pará, empolgado e respeitoso, assiste a outro não menos signifi– cativo espetáculo l O Govêrno, que é o simbolo do Poder, homenagean– do a Poesia que é o símbolo da .Arte imortal l Está lançado o meu primeiro disco de gravações poéticas. Algu– mas, extraídas de livros por mim já publicados; outras, inéditas, no mundo das letras paraoaras. Não sei bem em qual das .'três aras de sacrifício, preliminar– mente, me recline: Se, diante do Sr. Dr. Acy de Barros Pereira, dig– níssimo Secretário de Estado de Educação e Cultura, Departamento financiador desta substanciosa promoção, cujo titular usou da gen– tilesa de apressar-se a tomar parte no movimento de divulgação do ato governamental que agraciou o humilde servidor de sua Secreta– ria; Se, diante do meu particular amigo, Sr. Dr. Clóvis de Moraes Rêgo, ativo Secretário de Estado de Govêrno, emérito cultor das letras, caprichoso coletor da minha bagagem literária, desdobrado incentivador dêste lançamento; Ou, se, diante do Sr. Tte. Coronel Alacid da Silva Nunes, eminente Governador do Estado, o executor e patrocinador da idéia, patrocínio de elevado discernimento moral e cívico, que, pelo seu sentido patriótico e humanitário, me fêz re– juvenescer meio século. A finalidade objetiva dêste benefício concretisa um estimulo do Executivo paraense aos cultores das letras brasileiras e trouxe aos

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