Revista da Academia Paraense de Letras 1957

,,, o REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS 61 3) - Palavras de Bruno de Menezes, novo Presidente da Academia. 4) - CANÇAO CATALANA - Tárrega - Solo de Violão pelo pro– fessor JOEL PEREIRA. 5) - VIOLõES DO BRASIL - poesia de Rodrigues Pinagé - De– clamação pela senhorinha MARIA BRIGIDO. 6) - SAUDAÇÃO A PEREGRINO JUNIOR pelo acadêmico ERr NESTO CRUZ . 7) - FELICIDADE - Barroso Neto - Sólo de canto pela profes– sora MARIA DILMA COUTO. 8) - POESIA de Adalclnda Camarão - Declamação pela, autora. 9) - Entrega das comendas da imortalidade, em prata e ouro, aos acadêmicos que ainda não ·receberam, pelo Presidente da Academia Brasileira de Lêtras. 10) - Inauguração do retrato do dr. Peregrino Júnior - Entrega do diploma de sócio correspondente - Entrega do distintivo - Inauguração da Biblioteca Acílino de Leão. 11) - POESIA, de Jurandir Bezerra - Declamação pelo autor. 12) - ASPIRAÇÃO, poesia do Padre BELCIDOR MAIA DE ATHAY– DE, da Academia Pernambucana de Lêtras - Declamação pe– lo autor. 13) - GAVOTA - Szibulka - Sólo de violão pelo professor JOEL PEREffiA. ·14) - DOIS CAMINHOS - Poesia de MARIA BRIGIDO - De– clamação pela aútora. 15) - CANTO DA SAUDADE, de Alberto Costa - Sólo de canto pela professora MARIA DILMA COUTO. 16) - FELICIDADE - Poesia de Georgenor Franco - Declamação pelo dir.etor do Conservatório de Belas Artes do Pará. 17) - Discurso do escritor Peregrino Júnior, Presidente da Acade– mia Brasileira de Lêtras, sôbre a personalidade de Lucídio Freitas, patrono da poltrona n. 0 13, do quadro de sócios cor– respondentes da Academia Paraense de Lêtras. 18) - Encerramento da sessão. SAUDAÇAO DE ELDONOR LIMA Saudando o dr. Peregrino Júnior, no Instituto Odontopedagógi~o do Pará, à noite de 5 de maio de 1956, o dr. Eldonor de Lima, presi– dente da Sociedade de Estomatologia do Pará, pronunciou o seguinte discurso: "Exmo. Sr. Presidente do Instituto Odontopedagógico. Minhas senhoras! Professor Peregrino Júnior. Convidado pelo senhor presidente do Instituto Odontopedagógi– co para saudá-lo em nome da classe Odontológica paraense, confesso, senhor professor, que a minha primeira emoção foi de orgulho e satis– ção. Mas, quando refleti e medi as responsabilidades desta incum– bência, senti-me indeciso e receioso, em haver aceitado o convite. 11:ste momento faz-me recordar o convite que a "Sociedade dos Ami– gos da Literatura Russa" fez a Dostoiewski, pedindo-lhe que pronun– ciasse um discurso, por motivo da inauguração dum monumento ao genial escritor e poeta russo Puchkin Dostoyewsky sentia por Puchkin uma espécie de veneração e ternura, pois havia sido seu discípulo e amigo. Embora não houvesse sido vosso discípulo, porque não tive a fe– licidade de ouvir as vossas privilegiadas aulas de Endocrinologia e Biotipologia, considero-me vosso discípulo e amigo, porque os meus

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