Revista da Academia Paraense de Letras 1957

40 REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS Peço licença para um parentesis: - (Apenas invejei e invejo os possuidores da única joia insubstituível do mundo, os que tê~ inãe . . . ). · Ao vos afirmar que não provei o travo da inveja, não j'Ulgueis que me quero inculcar abençoado de merecimentos de qualquer na– tureza. Nunca vislumbrei, em mim, qualidades dignas de destaque. Mas todo o meu empenho e toda a minha alegria, sincera e desvanecedora, se circunscreveu em acompanhar a vossa subida, em assistir ao vosso triunfo. Re~zijo-me com o êxito que alcançais. E por isso, aproveito êste instante em que vos tenho ein tôrno de mim, para agradecer a Deus o me haver permitidõ tão longa jor– nada para a gloriosa ventura, que me proporcionais neste significativo ~eslizar de dia, aquecido pela vossa generosa estima. Aceitai ·a manifestação enternecida dêste velho coração que já treslê, e, às vezes, até erra o compasso de sua andadura"... o o

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