Revista da Academia Paraense de Letras 1957

36 REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS Também se fez ouvir o jornalista José Santos; que pronunciou vi– brante e comovido improviso. Aos presentes, foram servidas taças de chanipagne. NA RESIDÊNCIA DE MANUEL LOBATO A caravana acadêmica, em carro cedido pelo confrade Edgar Proença, dirigiu-se, depois, à residência do acadêmico Manuel Lobato, à rua Silva Santos, n. 6. · Em companhia de súa distinta filha, Wilma, o dr. Manuel Lobato recebeu a todos, com satisfação. · Peregrino Júnior pronunciou novo e brilhante improviso. Exaltou o valor intelectual de Manuel Lobato, dizendo que, enquanto Paulo Maranhão era ríspido e severo, sem ser injusto, Manuel Lobato era bom e meigo. . Recapitulou os tempos da "Guajarina" e da "A Semana", citando de memória trechos de 'trabalhos de Manuel Lobato, passando, então, às suas mãos a insígnia da imortalidade. Comovido, Manuel Lobato agradeceu a homenagem, e a integra de seu discurso publicamos em outro local desta edição. AUGUSTO MEIRA Depois de servidas taças de guaraná, a caravana rumou para a residência do dr. Cécil Melra. Assim foi feito, por não se encontrar em Belém o seu pai, dr. Augusto Meira. Iniciando a cerimônia, falou Peregrino Júnior, dizendo da emoção e do prazer que sentia em prestar aquela homenagem a um .conterrâ– neo, na pessoa de um dos seus mais ilustres filhos, cujas obras literá- rias conhece. . Disse que mais valiosa que as obras literárias que já escreveu, Augusto Meira realizou obra mais notável: legar ao Pará uma prole de filhos dignos e ilustres. o dr. Cécil M~ira, em feliz improviso, agradeceu aquela expressiva homenagem da Academia Paraense de Letras, manifestando a sua gra– tidão pela honra Que a família Meira sentia em receber a visita pessoal do dr. Peregrino Júnior. e 1

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