Revista da Academia Paraense de Letras 1957

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS 33 A Academia Paarense de Lêtras designou-me para saudar-vos. Seria melhor que me incumbisse de agradecer-vos. Agradecer-vos o es– tímulo e a alegria que trouxeste a esta festa comemorativa. E' que es– tamos vivendo com a vossa presença neste r.ecínto, o maior dia do Si– logeu. Vamos marcá-la, como os missionários católicos assínalavam na época do descobrimento, a conquista espiritual das almas: chan– tando no sólo bruto a cruz de Cristo. Estamos hoje chantando nos nossos corações a marca indelével do nosso reconhecimento. Conquistamos mais uma vez o Pará, senhor acadêmico Peregríno Júnior! A Amazônia abriu de novos os seus braços, verdes como a côr romântica da esperança, para abrigar-vos, mais uma vez. Recebei o amplexo fraternal que reservamos para os nossos hós– pedes e amigos diletos. Apertai, igualmente, a nós outros, de encontro ao vosso peito. E assim teremos traduzido com a eloqüência que nos faltou nas frases, tôda a alegria com que vos acolhemos. Recebei, senhor acadêmico Peregrino Júnior, os cumprimentos e os saudares da Academia Parense de Lêtras. Que essas saudações se tranesformem em louros, capazes de emoldurarem as vossas glórias e as vossas conquistas, na ciência e nas letras brasileiras. 3-5-1956.

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