Revista da Academia Paraense de Letras 1957
24 RÉVISTA DA ACADEMIA-PARAENSE DE LETRAS Velha casa, serás sempre para ~ . a mais poética afirmação de meu 'esplendor e guardas no âmago de tua estrutura as páginas mais sentidas e vividas, mais experimentadas e sofridas, de minha alma e de meu destino. Velha casa, eu sou poeta e humano porque tu existes. Amo-te, velha casa, porque dentro de ti está tôda a vida das minhas emoções mais fortes e felizes. Velha casa, Velha casa, toma esta lágrimas de saudade em troca de tõdas a s felicidades que me deste. Belém, 23 de janeiro de 1956. N. R. - 1!:ste poema foi recitado pela declamador.a ti!lsie Soares, diplomada pelo Conservatório de Belas Artes do Pará, à noite de 4 de maio de 1956, no Teatro da Paz.
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