Revista da Academia Paraense de Letras 1957
:16 REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS Cromos Azuis Não importa que te ausentes e vivas longe daqui; Estamos sempre presentes - Tu, de mim e eu, de ti; Não importa que te ausentes e vivas longe daqui. Amar, com·zêlo perfeito, para o mundo não saber, é ter um jardim no peito e não deixar florescer; Amar, com ;z;êlo perfeito, para o mundo não saber. De tal maneira, com Ós meus, teus olhos se mistura·ram, que, quando os meus se fecharam, fiquei a olhar pelos teus; De tal maneira, com os meus, teus olhos se misturaram. -de– RODRIGUES PINAGÉ Se outros beijos, mesmo em sonho, te depuserem no rosto, não terão o mesmo gosto dos beij'os que em ti deponho; Se outros beijos, mesmo em sonho, te depuserem no rosto. Não quero saber se existe outro que te ame também; Minha ventura consiste em te amar, como a ninguém; Não quero saber se existe outro que te ame também . N. R. - :E:ste poema foi declamado na festa de 4 de ,maio no Teatro da Paz, pela senhorinha Maria Nazaré Vasconcelos, do Con- servatório de Belas Artes do Pará . . o o õ
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0