Revista da Academia Paraense de Letras 1957

• I REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS A queda De JURANDIR BEZERRA EU MORAVA EM TEU REINO E ERA TEU PAJEM COMIA: FLôRES. E TEU MAR BEBIA. ENTENDIA-TE OS GESTOS E A LINGUAGEM E TE AMAVA, SENHOR, E NAO SABIA. TINIHA ASAS, E POR ASAS, l)'M DIA, 13 BUSCANDO UM LíRIO QUE ENCONTREI NA ARAGEM, M;INiHAS ASAS QUEBRARAM-SE, NA VIAGEM, E QUANDO EU QUfS VOLTAR, NAO MAIS PODIA. TROPECEI. E A MANHA I!:RA TAO CLARA. NAO TE OUVI. E FALASTE-ME TAO PERTO, BEBI TEU SANGUE. l!: NAO RECONHECI A TU'A FACE QUE ANTES ADORARA, E O AROMlt\ DO TEU CÉU QUE ESTAVA ABERTO COMO ESTE CÉU SEM DEUS ONDE CAí . 1 - 5 956 . N. R. - ~te poema foi declamado pelo autor na festa de 3 de maio de 1956, na Academia Paraense de Letras. ·

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