Revista da Academia Paraense de Letras 1955

• REVISTA DA ACADEMIA PARAENS.El D0 LETR,AS 81 eia em Belém à guarda do Instituto. auxiliado po, elementos do Exército e da Marinha e da Aeroná ut ic2,, conforme prévia combinação com os che!es daquelas entidades, todos solícitos em coadjuvar com a nobre iniciativa do ilustre governa– dor do Amapá, coronel Janari Ge ntil Nunes, secundada pela Academia Bras ileir2, de Letras . No dia seguinte ao da chegada dos despojos de J oaquim Coeta no, ainda por iniciativa da Aca.demia Paraense de Letras, o Arcebispo D . M.ario celebrou missa solene com libera-me na Catedral de Belém, por alma do ilustre brasileiro. Sejam. pois, as nossas pa lavras, neste momento, de fundo Elradecime nto aos srs . arcebispo do Pará, gove,·nador do Estado, pre(eito de Belém, coman– da nte da 8a. R. M .. comandante do 4.º Distrito N&val e da l a . Zona Aérea, e enfim a tódas as autoridades civis, militares e eclesiásticas, bem como ao povo em geral pelo brilho qi;e deram às sole nidades justamente promovid2,s pela Academia Parae nse de Letras em cooperação com a Academia Brasileira. Com ~eito, no dia da p,.rtida para o 'rerritório Federa l do Amapá foi a urna funerá ria cercada das maiores distinções do povo paraense, nota ndo-se no trajeto da Catedral para o cáis a.s autoridades a que n os referimos, comun– gando a hó,stia Santa de uma patriotismo invulgar, no momento em que lem– brávamos Joaquim Caetano da Silva. que com os seus trabalhos de escritor notável, muito concerreu pa ra o desfêch o da nossa velha p e)'\dêJ1cia com a Fra nça relativa ao 'f erritório contestado do Amapá. As homen2,gens prestadas a Joaquim Caetano da Silva íor;am apenas um segu imento das que já h aviam s ido prestadas em Niteroi e um simples preâm– bulo das que teriam sido efetuadas no Território do Amapá, para onde segui em 2,vlão da Cruzeiro do Sul, de modo a tomar parte em bôdas as manifestações ali realizadas, debaixo da orientação inteligente e a supervisão inegualável do Gove rnado11 do Território, coronel J anari Nunes . ,Em todos !\J 2,tos e solenidades r epresentei a Academia Paraense de Letras, no caráter de seu presidente, conforme d e tudo já d ei ciê ncia aos me us queridos confrades em minucioso r elatório. lido numa das sessões dêste Silogcu, e intitulado "Algumas palavras sôbre o territôrio do Amapá. R,EVISTA DA ACADEMIA )\ Revista da Academia continua a sua circulação normal, tendo já PU• blicado o sexto volume, dos q uais cinco destes publicados em nossa adminis– tração. Foi uma grande iniciativa de Paulo Eleutério Senior, quando presi– dente. a publicação d o primeiro núme ro de. Revista, depr.is d e um longo período de meio século, durante o qual jamais mantivemos a glória de um lugar na imprensa indígena onde os nossos valores exponenciais se pudessem à vontade a presenta r per2,nte a i.ntelectualidade do Brasil e d o estrangeiro . Felizmente, publicado/ o primeiro núme ro por Paulo Eleutério, à Diretoria presidida por De Campos Ribeiro e à atual coube a honrosa ta refa de continuar a publicação em números seguidos, de modo que. hoje. a Revis ta d p, Academia P!lrAe n•c de Letras é 1ic1a cni tôU:-1 a p:irlc e ~fio inlnucrns us e lo~im;as rc fcrê11t·ins que tctuos r ecebido, pela sua excelente co laboração e atraente feiçiiÔ matcrtr.l . Aos acad êmicos que dirigem a Revis ta, srs. Georgenor Franco, Ernest:, Cruz, Rodrigues Pinagé, Wenceslau Costa e J . M. Hesketh Condurú. 11qui fica cons ignado o nosso agradecimento pelo grand e s ervic;;<-' que \'ém . dedicada– m e nte e com critério, prestando ao Silogeu. CONGRESSO DE ACADEMIAS E INTELECTUAIS Fõra nosso propósito realizar êste ano um Congresso de Academias e In– telectuais do Brasil em Belém comemorativo do cente nário de Inglês de Souca, não nos sendo posslvel. des (a ve7 vencer os • bst6c u loe que >:urgi rem, por Ea.lta de verba especia.l no orçumento da República para a s ua realização. 1 1

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