Revista da Academia Paraense de Letras 1955

• 1U:V1ST A DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS 77 no T eatro da P az, e a d e 18 de agõst o, no ln~t,túto de Edu cação onde vilflos !uncl0n ando provlsõrlnm e11t~_,,. nu falta de sede própria . A primeiro. constitui um espetáculo verdad elrnme nte inédito. com o Teatro da Paz in teiramente lotado, quand o foi empossada a nova dirctorl'I e ' procedida à entrega dos prê mios de litera tura do conc urs o de 1952. N o mesmo Insta nte . foram ex pedidos os respectivos diplomas a todos os sócios efetivo~ e \ perpé tuos da Acadcmla,. ficando assim s anada uma gra nde Je.::una. pois até e ntão funcionavam os m embros titu lares da Academia sem aquela c redencial neoes – s:\r i2., a bsolutamente necessária, ao exercicio das suas funções. Excedeu, com êfeito, a rodas as es pecta tivas. Contamos, pa ra o ·maior brilho da s ole nidade, com o a pôio decidido dos Govêrnos do Es tado e do Mu n icípio, do Coma ndo da Região, do Conservatqrio de Belas Artes, dirigido p elo s r . Adelermo Matos, das senhor inh2.s Risol!'ta " P orto, Maria de Nazaré Gomes e Virginia de Morais, e o .maest r o Nino Gaiqni , regendo, com proficiência, a or q uestra s infón ica paraense, na execução da 52.. Sinfonia de Beethoven e da Sinfonia do Guavan y . Naquela grandiosa sessão, e, Academia concedeu os• segu in tes prêmips : "Inglês de Sousa", de romance, a Mecenas Rocha; "Elmano Queiroz", d e teat ro, a Maria Coutto ; "Vespazia no Ramos", de p oesia. e, Max Martins: e menção honrosa e CrS 11. 000,00 como incen tivo ao poe ta Cau bi Cruz. pelo se u livro "A Palavra Esquecida". Na forma do regulame nto em vigor, já foi oficiado peli>, Secretaria, em tempo óportuno, ao se nhor governador do E s tado pêdihdo sejam editados os livros p remiados "Pax·•, "Bem longe de Deus ... " e ''A Palavra Esquecidfl". Ac rcdit amós que o gover no mandar!\ editar 2.~ obras. o q ue co nstituir á mais u ma vitória da Academia e mais um l rabalho que prestamos à cultura parae1lse. l'elo me n os, o diretor d a I mprensa Oficial, confrz,:le Pedro Santos j á solicitou à Secretar ia da Academia a entrega dos originais respectivos, o que já foi feito . Vale aqu i destaca r que a edição do romance "Pax", de Mecenas Rocha,, per tence à Academia, pois a viu va do seudosb escr itor tez a doação da mesma ao nosso Silogeu, conforme documento recon hecido em tabele.lião, jà devida– mente arquivado . A s essão sole ne de 18 de a!/ôsto cons tituiu outro espe tácu lo invulgar. te ndo compa recido pcssoalmé nlc 19 académicos, ou sejn n maiorin nbsoluta face_ i,s vag;i~ então ex iste ntes, sem f~.!or naqueles que s:: fizeram rcprcscnU•r , /\ reunião teve como oJ>jctivo ho111cn a1:c11 r S. E111iné nci11. o Sr . Ct1r<loul D . /,Lt· i;u~lo ,\ lvdro da S ilvu, ,ltg u1sbil110 drcel•il,1>u <lu Bahia c cm<I<: r unfilllU e 1irti11aL do B ras il, além de L egado d o P r.pa Pio Xll ao VI Con11resso :t:ucuriatlco Na– cional. Para receber igvalmcnlc outras figuras n\nrcantes da Igrcj:,. a briram-se us por lm1 ela Acu<lclni.:-., sendo e nti1o r cc2biclo~. no m esmo lns lnnle, o Ilustre paraen•e D . AIL>c rto l1amos, a rcebispo de l11"11[.11s, Litllla r da Ac,!•lemlu J\11ia– ;::onen&e de Le tras, D . Alva r o de Al111eld.1 Lu· tona, urccl>ispo d o Cc,-rH e d ii;:– nis,uno sócio h onororio perpetuo de oo~s" &odaltno. ale m de D . J aime de Barro:; Câma ra, cardeal arcebisp o do ruo d e J a ne,ro, e D . Mario d e l\hranda 1:lilas B õE,;, arcebispo do Pa rá, que se flz-::rnm rc.presentar p or D . Alberto Ramos. Aberta por nós u s essão, com pala vras d e entusiasmo e sincera admi– ração p elos méritos Intelectuais do c a rdea l Legado. auto r de importantlssimos poemas re ll{:losos e nfeixados em volumoso livr o, intitulado "Cá nUco da Fé''· fez a sa udação oficia l o acndêmico Wenceslau Cos ta, pron unciando not àvel oração. Toma ndo parle num programa organizada pela D iretoria contribuir,,..,, pa ra o esplendor da sessão os nossos confrades De Campos Ribeir o, Rodrigues Plnagé, Ada lcinda Camarão, Bru no de Menezes e Pau lo E leutério Senior. No decorre r d a sessão, o acadêmico Georgenor Fra nco, nosso dinâmico e \)em que rido secre tário, teve a h onra ele fazer a e ntrega da ''inslgnia da imorta– lidade'· ao cmincnt:.snno Cardeal, como uma lembra nça dos intelectuais d a

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0