Revista da Academia Paraense de Letras 1955

76 R!!:VJSTA DA ACAD.ÉM !A Pl\RAENSE DE LETRAS '7adà p~lo Se nado Fedi;ral, graças aos esforços_ e à dedicação do ilustre Senador Alvaro 'Adolfo, a que m a Acâdemia já ,se dirigiu agradecendo o grande serviço prestado ao Silogeu . CONCURSO DE LITERATURA A Academia Parae nse de L e tras promoveu em 1953, como já o tinha feito com sucesso em 1952, 0 concurso anual êle literatura na conformidade do que determina O artigo segundo dos nossos Estatutos e na forma do regula– mento respectivo . rnscreveram-se seis candidatos. sendo cinco di_sputan~o _o Prêmio de poesia e um o de conto. O sr. 1'4ário Couto, que pretendia o premio "Terêncio Porto", de pois do pedido de Inscrição. solicitou, em carta, o cance- lamento, o que lhe foi deferido pela Diretoria. . A Comissão designada para julgar as obras de _poesia, c~mposta ~~s ac_'.'– dêmicos Wesceslau Costa De Campos Ribeiro e Rodrigues Pmagé, dec1d1u nao conferi11 aquêle prêmio, ~pesar de reconhecer o valor de dois dos cinco ca ndi- datos, pa recer que foi aprovado pelo p lenário. . Em janeiro do corrente ano, já foi publicado na imprensa local o edital do concurso de literatura de 1954. OBRAS DE CONGRAÇAMENTO No intuito de proje tar o nome de nossa Academia em todo o Brasil, êste Silogeu tem mantido constantes e amistosas relações com a imprensa da Ca– pital Federal e de todo o Sul do pais, como sejam o "Diário de Notícias· 1 , o " Correio da Manhã" e o "O Jornal" , da Capital Federal, o "O Jornal de Niteroi", do Rio, "A Gazeta de S. Paulo" e o "Correio Paulistano", de S. Paulo, e o "Correio da Noite", de Porto Alegre, os quais têm publicado várias notícias sôbre os nossos trabalhos acadêmicos, niio rega teando aplausos ao concurso de literatura e à Re vista. TRABALHOS DE COOPERAÇÃO A Academia Paraense de Letras tomou parte ntiva no julgamento das obras de escritores pz.raenses que disputaram os prêmios de literatura insti– tuido pelo Govêrno do Es tado, em conformidade com o projeto d>? autoria do deputado Libero Luxardo. O prêmio "Barão de Guajará" foi conquis tado pelo nosso confrade Er– n esto Cruz, após o exame do seu livro "A procissão dos Séculos" por -uma comissão prêvial)1ente cons tituida e da qual faziam parte os acadêmicos Averta- 110 Rocha, P a ulo Elcutêrio Se nior. Romeu Mariz e José Co utinho de Oliveira . A cnlrci;a cio pr ên,io respcclivo, n o valor de Cr$ 10 . 000,00 teve carater ~olen e, rcatiz:ando-se no r ecinto do Silogeu , em mE!Ino1·ãvel sessao, a que e:.ti veram pre– :;ept,;a m ui tos acadêmicos e uma assistê ncia ·sele ta e culta, onde se deztacava a presença do então Secre tá rio do Interior e .Justiça , dr. Daniel Coelho de Sousa, como representa nte de S . Ex'Cla . o gene ral Alexandre Zacarias de As– sunção, digníssimo gove rnador . Da comissão des ignada pela Diretoria para julgar o livro "O Estranho·•. d e Max Martins, que obteve o prêmio " Santa Helena Magno•·. fizeram parte os acadêmicos: Jura ndir Bezerra, Georgenor Franco e Adalcinda Camarão. É de j ust iça destacar que os parece res dos membros do Silogeu foram s ubscritos pelos dem ais membr os das co missões julgadoras das obras, nos têrmos da lei n . 501. SESSÕES BRILHANTfSSIMAS Durante o a no de 1953, a Academia realizou di vers as sessões brilhantís– simas. Merecem , entreta nto, destaque especial, as realizadas nos dias 3 de maio,

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