Revista da Academia Paraense de Letras 1955

REVISTA DA ACADEMIA PARAÉlNSE DE LETRAS 75 'l' 1 ., , NOVO RELATORIO ""' t ,., NE. reuni2o or dinária de ab ril de l S54, o eéed éom!cp Averteno :ijccha leu n o pleJlérlçi de Academia, o seguinte relatório d as e tiv i– d'ad1=s do .Silogeuf n o pericd o d e maio de 1953 a a b,;il de -1954.' . ~::;e r ~ tór !o e as contes apr<O~ t adas !oram e.provadas u neJ}ime~ent e, com voto de Joµ vor proposto p elos acadêmico:; Ernesto Cr1,1z e P aulo Ele utérlo SenJ.or : ' ., t, ) • IU , fl o > n h e li '>1q Senhores qcadêmlcos. - 1 Chegado ao fim· do mandato que vos dignastes conferir-me. qual o de p residen te dêste ilus tre sodalicio, cumpre-me O deve r de vos inteirar dos fatos mais importantes ocor ridos na minha administração . Antes de mais n ada, o meu muito obrigado p elo honrosa confiança que me deferistes durante dois periodos administrativos consecutivos. Não sei se correspondi a essa confiança.. Diz-me, porém, a consciência que muito trabalhei. eu e meus ilustres cqlegas da Diretoria, por não desmerecer do copceito que aqui gozam os meus e nossos antecessores e da elevação cultural e JJ)Oral dêste sodalicio que. incontestàvelrnente, é a maior glória da literatura. np Pará. E des tarte, passo a enumerar os fatos : RECEBIMENTO DE VERBAS FEDERA'IS Em novemb110 de 1952, foi providenciado o registro de nosso Si!ogeu no Conselho Naciona l do Serviço Social do Minis tério da Educação e Cultura. o qual .devida.mente processado, foi concedido no dia 4 de maio de 1953 - Junto aquêle órgão do Ministério referido desenvolveu eficiente trabalho o nosso con– frade Ernes to Cruz. do que te ve conhecimentto a Academia. concedendo-lhe. em plen ário. um voto de louvor, m erecido e gratulatório . ~ste é um dos tra balhos que reputo dos mais imporl:intes p:ira o nosso sodalício. porquanto v elo legalizc:.r a situação da Acade mia pera11te o govêrno da União . Foi providenciado o pagnmcnto das subvençõ es ordinãrlas e cxtróorcli– nárias de 1052 e 1953. E assim. cm julho de 1953. a Agê ncia d o Banco do Brasil nesta capital nos paga va CrS 30. 000.00. ve r ba cxtraordiná ri;.,. de 1952, e. cm agõsto do m esmo ano, a Delegacia Fiscal do T esouro ~aciona l neste Es• Lado nos pngcva as s ubve nções ordinárias de 1052 e 1053, cada umn no valor de Cr$ 20 . 000,00 . Sómente a verba de CrS 50. 000,00, de cará te r ext raordiná rjo. não foi - t·eceblda pela Academia no ano pass ndo. e isso devido se have r extraviado no C · N · S · S - o "plano de op licac;ão". conforme telegram a que noN cllvlou 0 delegado j unto aquêle õrsüo, dr. L cvi de Campos MOLll'a, que tem sido lncan– ~ável n a defc~a dos nossos interesses, sem aceita r quah1uer 1·cmuu.era!;aO . /\. Se– c1•ctaria, e ntre tanto, no conhecime ntlo do f a to, in,cdia tame n tc e n caminhou novo plano de aplicação de verba , te ndo sido O proeesbo respectivo deí ~rldo p elo Ministro Antônio 13alblno, de, endo a /\.eademla receber aquel a ve rba,_ a inda no corrente mês de abril. A Diretoria expira nte já deu os p r imeiros p assos no sentido de prestar as contas necessárias da verba extraordinária de 1952, de modo a pode r solicitar , como já s olicitou, 0 pagamento da verba extraordinária de Cr$ 100. 000,00, con– signada no orçamento da República. para 1954, pelo nosso brilhante confrade Paulo Ma ranhão, que, pa ra tanto, contou com o apóio da b ancada 'P 0 racnsc e do d e putado Coe.raci Nunes, çlo Amapá, verba css~ que foi mantida e apro-

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