Revista da Academia Paraense de Letras 1955
'\": Rli:VIS'l'A UA ACAJJ.l!:M'IA P AllAENS E DE L E'rnAS Gil Aludo 11fao foi p ossiv cl tenta i· a c xcouçüo dessa m edid a p or u no lp1• sid o votado u crédito JICCCSSllr io. O i nteresse h i:mlo pelo p ud erc~ púl~lico~ ~o J<:•tudo ;,o desen volvimento d o a!ll'icuH ,u·a lt••n J11splrndu ""''$ d e. u111t• dispo~h;ao d e lei ise n tando d e im posto s o~ n1r<os produtos (1Cricol:is &,s,1 e " mais a cer tada d i>,~ co n du tas". Accn tú ;i o Govel'nu<1•11· t,auc'J Sodré, fl\"SS-:t M •.-. -Me mrnse1p de 1897.. o u vau~-:, 1•ul.Ja k 1l•> n o P ará o r ei:11nc lmplnn h!lldo r, L5 de Nove m b r o d e 1889 e.,., C.\vor Ü(I 1w.tru,;a o, sollen t.andu n~ c fic-lcntes medidas i11ick rtt18 p e lo Govê r ~ no d o _Dr . ;Tu, to Ch erllluut ;·.-, tr •upu e111 ' tllc w:~ D iretor ~,,.. in~tru\·lw publica e, eounentc .Jmc Vc-l'issim o, ~ cll1, que. u c-~s c ~t tor . o tr11b,d h o Inic iad o " r ece– !.,cr n" a tilHl cúp,,la majo, tos~ no din cm que s u ~,;ircm aqui cm l)r,r,e sesu ra G as etculo~ de c11s i110 s uper ior " h'a.,.yuos aQul um H~cl ro pa r ên tesis. p .-r a r c~~a ll;,r QllC a futura Umver– ~l<.laclc rio J\mnzõnia , sob os nu~picios ela SPVJJ;A. con~tltuit':\. r m d efinitJS'o, e:,,a cúpun urnJuslosa. t•u•ll q11c ,~unhava e que .ln entrevia. o tiê11io tute lar d e L, .:11·0 ~od r(•, . T r aq.i o sauclo:m pni·acnse, n incln, nesse velh o d ocu m e n to . o q uadl'o d a foli:actn situação fin a n ceira do Es tado, q ue a Rcpú b lfon recebera· do ?-n lls:o rcg_une n o qantlnuado desrcgramcntto On an ceiro de dêficits e que desde o pri– meiro u no de sou govêr no passo u p a r a o d e sa ld os o r çamentár ios apreciáveis e efetivos. . . · • Vo lte.ndo oo Govêrno do Pnr ::í , e m Fevere iro de 1917, e·· adminis tra ndo 7t.•lo s o ,. hdn~~ln1nc-nt,• 1) SOll E~L,dO !ltt'· l~PV<-rt•il'O .te ' 1!•2 J", t1 11r:H)l(• o e íic i('nte (·. UJ'"CJ.L:10 do UlUuJ;;,1,lu l O 1)1 LJllN Suctré J ~ 11-itJllt l ruu héu tv1c W ~t:US Pt:tldores (HCnta 1s pdd dese 11volvunuu1o t.lo e ns ino, n os seus diversos s r a u s, e p t:lo G.'tlmulo " a gricultu r a e dem ais fontes d e p rodução agrlcola, indispensáveis para o Es• lado . melh orar a S UF, sit u ação e conômica e Cinancelra, q ue · se torna r a bem prccarin. por fe nôm e nos v á r los, desde q u e o jovem prop a ga n dis ta da República terminara o seu primeiro Go,•êrno a tê a data e m que pela segunda vez o povo . para c nse lho conüz.rn . . As su a'\; Men sagen s d e 19 17 a l!J20. demo ns t ram isso cio mod o irrespon- dwel, c;on flrma ndo o a lto conc eito q ue lhe cercou o nom e dos c enáculos da c u ltu ra n ácional, n Ao p orque tiv esse s ido Lauro S od •ê própr iamente um lite– rato , um culto,: das bela s-letras. mas p orque se revele.rn s empre , desde a s com- • pnnhas da mocidade , nos atos de gov érno e na a.cão pnrtnment nr. como um vcrd nd c iro p ensador , um es t.i<listn pc r reito . E h,t_o n1t.!~lno foi rcconhecado por un1 c ou hccitlo Jorn::,li~l 3 J r o111.=cs, o S r·. A . d'A tria ao p rcfaclnr O edic;5o cm fruncês dn Mensage m de 1917 ao Go – vcrnndor d o Pnrá, nestes term os cons ag radores d o maior cida d;'\o m illtn r dos 1: rlmcl ros trlntn a n os dr, n ossn vida r ep ublicana : .•"L" ~ro Sodré es t l'esp r lt lc p J11s d évo ,!C nu x p lu s. bclles. nu x 11Ju11 i::ran– dt•s libe rtes clv lles ct po li llqucs. Lnuro S oeiro c• t lc v rn, ío n d n1 r 11r de ln d roi– l lll'':! 1nura lc duns lc rcp i111c c1c111ocrnliquc c n 1111. poys cncol'<: c-.c-Jnvc tl:i~ vic lllc·! ldcc,, de caslc ·: lc vra1 cr c, .tc 111· d e ln po1rn la r 1Jc :1Ulour d u n e n c1)u b llt1uc li"' av<1it surprlr J'op in io n d e la nwJo ri té du_ pcu p le. Lnuro _Sodré cst J!i!1s_tnura t1;11r ele la s up rcmaUe d e J'i11lcl1cct ou mihcu d e la s 1.1p c rEtillonet d cs p n v1leges h1"'rocra tiqucs invete rés ; l'cxcommunicntcur des cxcommunicatcu rs : lc de!en – se u r d 'une raiso n la ique cm fr-=e d u sophlsmc lhcolog lque : lc secre taire d une éscoJc phllosophique et poiitlque intê gr a nt la dignité humainc i,t sp ecialme~t la souvera j n c té d u peuplc braslllcn d on s s on demaine d ·indépendance indiv•· d uc lle c t co licctif et d e complete liberte d e conscic noR - clemnl ne ,;nvahi a utre – fols d a n s s on . Etnt. par lcs tcrg ivcr s:--lions eles joisscurs de IP v lc" . ' L a u ro sod rê, n a p a la \'ra do historia dor J oão 1\lfrcdo clr i\_t c!'donç.l_: . Dn lonsc e h onrosn vldn púhlic" cio p recla r o bragilc iro. o~ cpisvd 10s n ,tu ~ ih •t·uthlos fo ram ô ~ua p;,rliciptJl.'iiO n o 11\ovimentu p opulur do Rio. cm 1004 e nus a t·1111tech11c 11ttv, de Be lé m d 1' P 11ri1. c m 1012. 1':I~ o q111•, eubrc lt"'º· uon tliz 11 pa t11vw ,,,.. 111n i;raud•· e t nitlll11 111Glt•rh 1 d<'r l''M~n ~r. o P rofr•sor Jolío Alfr<"d" d e M1•udo11~·H : · t:m 14 tle Nove1111Jro d e 100-1, n o Governo do Prcl!ldcute Rç,rtrlg uca AJ\•ts, por ocasltío do m ovimc11t o 4 u c ae verificou u~ cu11ita l Federal contra a vacina obrlgotórlJ. Luuro Sodr~ pôs-ce uo ledo do p ovo e i• treute dos niunos da Escola ,t,'~lllt ur. qur 11uvla111 d clxntlo n pruln vermelha, sob o comando d o OQnerol 611\·cstre I "'1Voesos. No comlJnlt• dl\ rua du pnEsai;em, travot.10 com PS fõrçua cio Governo , coma ndnclH& pelo o en cn•l Plrni,:11>••. t ombou mortahnentt• ferido ,, G eu crul '\ m– vnseoe, c-11q11tmto l,1111ro Sod re, tn m b cm ferid o llll fronte, rccrt>Hl 1,;1•11eroso ocolhl– m eulo 1111 rns illcn clt, do Dr. Al!rctlo B..rcelos, quo, como miícllco, 1110 presto u os primeiros sccorros. Preso a bordo do Cournçado " F'lorlnno" rol mais ta rde posto em liberdade , com os seu s compa nheiros . e ntre os q u a is o Major Gom ce <le cas~ro . Capitão An– tõnlo Mendes d e Morols e o Deputndo Alfredo v oreln, por efeito da nnlatln vot lldn pelo Congresso Nncionnl. cujo projeto rio S<'n ndo fol defendido pelo s rnnclc Jam ais r xccdiclo npóst olo d n libertlRde q ue !oi Rui Ba rbosa . ·
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