Revista da Academia Paraense de Letras 1955

5!! REVISTA DA ACAD EMI A P ARAENSE D E LET RAS GLÓRIA A T! 1 MÃE CONSOLADOR.AI JúLIO COLARES Bem hajam aqueles, Maria de Nazaré, que se banham nas sagradas clarida des do Teu Amor e do Teu Culto ! Bem h a jam aqueles, Mediadora Excelsa, que Te invocam, e Te buscam, e r ecebem o consôlo da Tua intercessão mira– culosa! Bem haja o lar que Te entroniza, Atalaia Indormida, e re– pousa , confian te e tranquilo, à sombra protetora da Tua guarda ! Bem p.aja, Eterna Redentora, o alvoroço crist ão da turba que Te envolve, estuante e feliz, e Te conduz em triunfo pelas ruas da cidade agradecida ! Bem ha ja o destino que nos deu o patrocínio das Tuas graças, ó Mãe Consoladora, n a terra que r ecorda o ber ço do Teu divino Filho e a glória da Tua Ma t ernidade imaculada! Bem haja a Fé que nos dá a certeza da Tua presença , no leito do enfermo sem amigos e no arrependimento irremissí– vel do cárcere ! J~Pm 11::i j am , Nossa Rrnbora dr N,.z:i rc, ::irtnele~ qne têm a coragr->m dr confrss:ir e ne;rndrrer o qL1e 'í'f' drvern , e 'fe Aeompanlrn.m, desc:tl ('os, n a, imr n s:1 r om ari:i elo ·fe Ll Cíí'io : porque Te pcclm1m , um dia , o pão pa l'a scL1s fi lhos, r T 11 u1cs dést c ; e '1'c pediram um raio d t> l u z par a suns t rr vas, e Tu os a lum iaste; e Te pedir :im uma gola clr bálsamo parn. suas nôrrs, e Tu l hrs désLc alv io; e Te pecli rnm paz pm·n o c<:J1i1·ito, e T ,1 os t l'a nquilizast c ! Glória a Ti, pois, ó Mãe Consoladora e Imutável , den tro da perenida de das Tuas bên çãos e do agasalho da Tua Mi– sericórdia !

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