Revista da Academia Paraense de Letras 1954
REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE J>E l.ET- =tAS '15 Não pode J::).aver recalques nem malôgros num homem que passou indiferente pelas oportunidades que a Fortuna lhe deparou, mais de uma vez, cruzando-se com êle no caminho... Malogradas e recalcadas são as criaturas a quem o Destino, cégo ·e inexorável, haja recusado .aquilo que tanto e tão ar– dentemente tenham querido e pleiteado em vão. Mas não há malôgros nem recalques na pobreza e na vida dos homens desprendidos .. : Toda gente há de sorrir, com ironia e piedade, desta estranha e delirante filosofia; mas esta filosofia tem o sen– tido e a determinação da minha vida, e foi com ela - graças a Deus - que recebi o dom da plenitude e realizei o milagre de ser um pobre milionário, que carece de tudo mas não pre– cisa de nada ! Termino pedindo seja-me relevado, Senhores Acadêmi– cos e meus Senhores, o auto-depoimento com que encerro mi– nha oração de posse, ao ingressar na Academia Paraense de Letras. N. R. - F'oi êste o discurso proferido pelo acadêmico Julio Co– lares ao tomar posse da poltrona que hoje ocupa na Academia Para– ense de Letras, - . - ...... HOMENAGEM AO LEGADO DO PAPA ,,. I• O acadêmico Gcorgenor Franco, secretário d~ i \cadom.ia Paràcn se de Letras, no momQnto que pnssp.va às mãos tio Legado do Papa, Dom Alva ro, a insignia da imortalidade, de uso exclusivo dos sócios efetivos e perpétuos do Silogeu; e que foi oferecido, excepcionalmente, à S. Eminência como uma homenagem dos lntcle!)tuais da Aruaz0nla ao Santo Padre,
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