Revista da Academia Paraense de Letras 1954
REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS Tu me disseste .Çrê, meu nobre ami~o, um dia. E eu respóndí, não posso ! A luta e forte, ingente ... Eu tenho o coração vasio, indiferente. As orações de fé, que a beca pronuncia . . . É isto, senhor Presidente ! Tudo acabado, quando nos foge a Crença e a Fé se esquiva de nos .;;eg,1ir e confortar. Senhor Presidente ! Desejava estivesse presente a esta reumao nosso prezado companheiro e velho lutador pelos princípios básic9s desta Instituição, dr. Osvaldo Viana, irmão de Renato, ao qual eu quero dedi– car esta homilia sincera, dentro de minha grande admiração pelo amigo dileto e confrade desaparecido. Osva!dO saberá sentir e compreender minha homenagem, esta nossa homenªgem tôda espontânea ... E dela desejo que fique expresso na ata desta reunião a lem– branca que tivemos de assinalar o nr.sso pesar, ação esta que se há de Rrojetar por todo o país, pois tal justiça Renato a mereceu, sendo signi– ficativa, de grande e sensibilizante expressão, a comparência elevada de acadêmicos, lotando tôdas as poltronas, gesto que julgo de lídima soli– dariedade, de há muito não registradt.:1. Belém-Pará, 7-6-954. .. ..
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0