Revista da Academia Paraense de Letras 1954

REVISTA DA ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS "Sem Re i existe um povo, Sem oovo n ão há razão : Os brasileiros só querem Federal Constituição". 39 "O TOLERANTE", cujo primeiro número saiu a 19 de Agôs to de 1848, e era ridigido pelo capitão Joaquim Ferreh-a de Sousa Jacarandá, apareceu com esta legenda : "Nem só a espada co,ncorre Para glória dos Estados : A pena também lhes faz Serviços assinalados". O "PIPAROTE", que data do ano de 1ª51, redigido, entre outros, pe lo Dr. Antônio de Aguiar e Silva, trazia como epigrafe: "Quem não quizer ser lobo Não lhe vista a pele". , O "FARPL MARANHENSE", apa.recido em 1827, em São Luís,, sob a direção do famoso jornalista José Cândido de Morais e Silva, cujos padecimentos em consequência da nobre profissão que exercia, mais lhe valeram de louros que de oprobios, trazia como legenda êstes versos: "Sempre afoito e sincero em meus escritos Só vos temo adular, não desprazer-vos". E êstes outros, que muitos atribuem à autoria do Padre Batista Campos: "De circunloquios nada sei, O caso conto, éomo o caso foi. Na minha frase, de constante lei, O ladrão é h1drão, o boi é boi". E para concluir, escrevia o jornalista ao lado dessa quadra : "Os m andamentos brasileiros se encerram em dois : União e olho bem vivo". Sôbre a origem do " INVESTIGADOR MARANHENSE", da di– r eção de Francisco de Sales Nunes Cascais, conta o Dr. Cezar Marques, referido pelo Dr. Augusto Olímpio Viveiros de Castro na "HISTóRIA DA IMPRENSA DO MARANHÃO", que, certa vez, Cascais que era em– pregado na Secre taria do Govêrno, e não poupava o presidente, Dr. Antônio Pedro da Costa Ferreira, depois Senador do Impé rio e Barão do Pinda ré", colocou n a pasta onde o presidente guardava os pápeis que 'costumava d espachar em casa, esta quadra : "Costa Barros foi l adrão Costa Pinto foi Pachá Cos ta Ferreira é tirano Que mais Costa aqui vfrá" ? . •...J

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