Revista da Academia Paraense de Letras 1954
REVJSTA D,A ACADEMIA PARAENSE DE LETRAS A CELEBRIDADE P erguntaram c~rta vez a w . Somerset Maugharn - Que lmpre68ào lhe produz n celebridade ? Respondeu o a utor de "Servld!lo Humann" : "- A de um colnr de perolns..." E como o repóter !lcnsse em düvldn, explicou êle : 151 .._ Se nos oferecem um colnr de pérolas, experimentamos Inicialmente o maior regozijo.. . mns logo depois começaremos a pensar se as pérolas serão verdadeiras . .. " A RESPOSTA DO POE'I:A . w :- --- ---- Depois da vitoriosa estréia de "Chrlstophe Colomb", no Teatro Mn.rlgny, cm Pnrl~, Mndeleinc Renn.ud perguntou a Pnul Claudel onde se achavam as fontes principais de sua alegrln. Respondeu o poeta-: "- A verdadeira alcgrln está na reunião de multas coisas no meu espírito e de muitos sêrcs no meu coração'•. L• ~ ·,. Ul\1 LIVRO DE EDMOND JALOUX Os Jornal.a llterârlos rrnnceses dão grunde destaque ao aparecimento do livro de Edmond J nloux. "Avec Marcel Proust", editado pela casa Palatlne. O vo– lume inclui dezessete cartas do nutor de "A ln rcchcrchc du temps perdu" a Jaloui<. SOBRE O ROMANCE BRASILEIRO A convite da Reitoria d.! Universidade da Bah!a, o ensnlsta Eugênio ao– mcs realizou em Salvador, na Fn~uldade de Filosofia um ciclo de conferências sô– bre n. evolução do romance brnsllelro, compreendendo José de Alencar. Manoel An– tônio de Almeida. Machado do Assis, RnuJ Pompéla e Aluizlo Azevedo. Método seguido por Eugênio Gomes: análise e estudo critico de processos e técnicas de composição refletindo. diferentes Idéias e percepções da renlldade, segundo o ln– fluxo de determinados principies estéticos, sôbre o espirlto e a psicologia de cada .romancista . ANTOLOGIA OE POESIA MODERNA O Clube de Poesia Inaugura n coleção "Documentos", com n "Antologia da Poesia Brasileira Moderna" (1922-1947). hã poucos dias editada. A seleção dos poemas foi feita pelo critico Oarlos Burlamaqul Kopke, que também escreveu uma Introdução, "O material necessário a uma visão de conjunto (vinte e cinco anos de exerclclos poéticos" ) - diz êle - pensn o antologlsta que conseguiu agrupá-lo aqui. Crê, também, que, procedendo da maneira por que esta antologia se elabo– rou·, não desnaturou a verdade histórica, a clara utilidade dldâtlca que livros désse teor têm de promover". E><pllcn nlnda que o trabalho constitui' ma.teria! para o historiador llternrio, o critico, o cnsalstn, o nrtlstn, o linguista. o leitor . Sessen ta e três poetas foram n êle lncluldos: de Mário de Andrade n Lêdo I vo. Completam o volume fotografias e noticias blo-blbliogrMlcas dos aulores selecionados. ~~~i PAPEL PARA LIVRO José Llns do Rego, om a rtigo a propósito das dl!lculdades do lmport.nçáo do papel estrangeiro para o livro brasileiro, sugerindo que o presidente da Repú– blica se dirija nêstes tõrmos ao& seus subordinados reaponeâvcle pela el'tuaçlío ! "- Liberem o papel, suas gTandessiaslm811 cavalgaduras!"
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